A questão envolvendo a Esh Capital, do investidor Vladimir Timerman, e a Gafisa (BOV:GFSA3), que tem como acionista de peso Nelson Tanure, deve ir parar na arbitragem, informa o Estadão, já que o método está previsto no estatuto da incorporadora para dirimir problemas entre acionistas.
Nesta semana, a Esh obteve decisão liminar da Justiça anulando os efeitos da emissão de debêntures de R$ 245 milhões realizada pela Gafisa ano passado. Com isso, houve a suspensão temporária da compra de terrenos prevista com os recursos da transação, além do impedimento da conversão da dívida em ações da empresa a serem entregues aos investidores – o que aconteceria na quarta-feira, 14.
A Esh alegou conflito de interesses porque a Wotan, grupo empresarial vendedor de terrenos comprados pela Gafisa e subscritor das debêntures, também teria Tanure como controlador, segundo a gestora.
Outro problema, ainda de acordo com a Esh, é que a Gafisa não teria providenciado laudos e aprovações previstas para a compra dos empreendimentos.
Informações BDM