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Americanas: acionistas aumentaram para R$ 12 bilhões a proposta de capitalização da companhia

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O chamado trio de acionistas de referência da Americanas, formado por Jorge Paulo Lemann, Marcel Telles e Carlos Alberto Sicupira, fez uma proposta intermediária para os bancos credores, com um aporte imediato de R$ 10 bilhões e mais duas injeções de até R$ 1 bilhão cada no futuro caso a situação financeira da empresa volte a deteriorar. A direção da Americanas voltou a se reunir com os representantes dos bancos na semana passada.

Em comunicado, a varejista afirmou que não há ainda acordo em torno dessa proposta. Conforme executivos que acompanham as conversas, R$ 12 bilhões é uma cifra que alguns bancos estariam dispostos a aceitar, mas há pressão da maioria dos credores para que o aporte suba para pelo menos R$ 15 bilhões. Com a nova oferta, os R$ 12 bilhões chegam à mesa de negociação pela primeira vez, mas não em uma injeção imediata.

Segundo a Americanas (BOV:AMER3), as capitalizações adicionais ocorreriam no futuro se a empresa ficar acima de determinados patamares de alavancagem ou abaixo de determinada liquidez. Esses parâmetros ainda não foram definidos.

A proposta da empresa aos credores envolve o aporte (que contabiliza empréstimo de até R$ 2 bilhões concedido pelo trio de acionistas), a conversão de dívidas bancárias em participação acionária e ainda a recompra de dívidas. Em conversa na semana passada com o Estadão/Broadcast (sistema de notícias em tempo real do Grupo Estado), a CFO da Americanas, Camille Faria, disse que não existiria uma meta de tempo para um acordo. “Somos parte ativa do diálogo, mas, no fim, quem está colocando dinheiro são os acionistas de referência, e quem está convertendo dívida são os bancos”, afirmou ela.

Justiça

O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), autorizou ontem busca e apreensão de dados de executivos da Americanas após suspender a operação em fevereiro passado. Agora, contudo, o ministro determinou que mensagens trocadas entre os diretores da Americanas e seus advogados deverão ser excluídas da busca para preservar o sigilo garantido por lei.

Ao suspender a medida, Moraes havia atendido recurso da varejista contra decisão da Justiça de São Paulo. O ministro reconheceu que a medida colocaria em risco o sigilo de comunicação entre advogados e clientes.

A medida abrange membros do conselho de administração e do comitê de auditoria – tanto os atuais quanto os que atuaram nesses cargos pelos últimos dez anos. Também atinge funcionários das áreas de contabilidade e finanças da companhia atuais e nos últimos dez anos.

Informações Broadcast

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