As ações da Marisa registraram um dia de disparada, com ganhos de 15,38%, a R$ 0,75. Na véspera, a ação já tinha subido 8,33%.
No radar da companhia, na noite da última segunda-feira (10), ela respondeu a um questionamento da B3, que verificou que as ações foram negociadas abaixo do R$ 1 entre os dias 9 de fevereiro e 24 de março. Assim, a Bolsa estabeleceu até 27 de setembro ou a data da próxima assembleia geral para que a varejista tome as medidas cabíveis para elevar o preço dos papéis.
A Marisa (BOV:AMAR3) afirmou que o seu plano de reestruturação, já em curso, deve ser suficiente para fazer com que as suas ações voltem a ser negociadas acima de R$ 1.
“Em termos de procedimentos e cronograma, seguirá monitorando diariamente a cotação de suas ações, e avaliará, ao longo dos próximos meses e em prazo exequível até a data limite de 27 de setembro 2023, as alternativas indicadas para o enquadramento das cotações das ações, inclusive o procedimento de grupamento de ações; e caso ainda necessário, procederá com o grupamento de ações da Companhia, seguindo as orientações da B3 e as determinações da assembleia de acionistas, até a data limite”, apontou a varejista.
Cabe destacar que, ainda no radar do setor, está a visão de uma queda mais próxima da Selic após os dados de inflação IPCA abaixo do esperado, o que seria benéfico para as varejistas. Além disso, a notícia de que a Receita Federal irá acabar com a regra que isenta de imposto as remessas internacionais com valor inferior a US$ 50 (cerca de R$ 250) também ganha destaque, uma vez que pode beneficiar as varejistas nacionais.