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Bancos entram em acordo com Americanas e suspendem processo na Justiça por 30 dias

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Santander (BOV:SANB11) e Itaú (BOV:ITUB4) se uniram ao BTG Pactual (BOV:BPAC11) e entraram em acordo com a Americanas após os três sócios de referência da varejista (Jorge Paulo Lemann, Beto Sicupira e Marcel Telles) proporem aumentar o valor do aporte na companhia, informou o Metrópolis na noite desta última segunda-feira (10). A cifra foi de R$10 bilhões para R$12 bilhões.

Segundo o site, o acordo prevê a suspensão por 30 dias de todos os litígios existentes na Justiça contra a varejista. O Bradesco (BOV:BBDC4) foi o único que não deu essa trégua e continua brigando na Justiça.

“Diante das recentes e relevantes decisões proferidas tanto nos autos da recuperação judicial do Grupo Americanas, como nos demais processos a ela correlatos, as partes, de boa-fé, postulam a Vossa Excelência a suspensão deste conflito de competência e dos prazos, em curso, pelo prazo de 30 dias, para o fim de que possam avaliar a repercussão de tais decisões e considerar possíveis alternativas visando ao melhor atendimento dos interesses envolvidos”, diz uma das petições.

Além disso, a Americanas (BOV:AMER3) aproveitou a paz de 30 dias para pedir aos bancos abrirem mão de uma parte dos valores que devem receber.

A primeira oferta para os bancos é que a Americanas pagaria apenas 30% do valor devido, parcelado em 20 anos. O restante da dívida seria convertido em ações. A segunda oferta é pior ainda: o pagamento de apenas 20% da dívida em 20 anos e os 80% restantes convertíveis em ações.

No plano de recuperação da Americanas, a única opção para os credores não se enquadrarem em nenhuma dessas opções seria via desistência de qualquer ação judicial.

As quatro instituições financeiras (Bradesco, Itaú, BTG e Santander) têm aproximadamente R$ 30 bilhões para receber da Americanas e travam uma batalha judicial para provar que os três principais sócios da companhia são responsáveis pelo rombo de R$ 43 bilhões.

Debenturistas e Americanas

Já os demais credores, como os debenturistas, não gostaram da nova proposta, segundo informou o Pipeline do Valor Econômico.

Para eles, o que foi oferecido ainda é insuficiente para chegar a algum acordo. A companhia possui duas emissões de debêntures no valor de US$ 500 milhões cada, com vencimento previsto para 2030.

Segundo a recuperação judicial, os credores dessas notas possuem quatro opções. A primeira é um leilão reverso, no qual a Americanas compraria as notas com um desconto mínimo de 70%.

A segunda seria a conversão da dívida em ações. A terceira seria o pagamento total da dívida em 20 anos. Em caso de judicialização, seria pago apenas 80% do valor em 20 anos. Nenhuma das hipóteses agrada os debenturistas, donos de um montante de US$ 1 bilhão em dívidas.

Procurada pelo Faria Lima Journal (FLJ), a Americanas não quis comentar o caso.

O FLJ também entrou em contato com Itaú e Santander, as empresas não responderam até a conclusão desta reportagem.

FL Journal

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