O Banco do Brasil aumentou em mais de R$ 700 milhões os limites de crédito de clientes pessoas físicas a partir da análise de informações compartilhadas através do Open Finance. O valor inclui limites de cartão de crédito e da linha CDC Automático, de crédito pessoal. Nestes dois casos, os modelos já utilizam os dados de outras instituições para mensurar riscos.
O banco tem aplicado informações coletadas através de outras instituições financeiras para definir o perfil do cliente de forma mais precisa. Assim, consegue conceder limites de crédito mais assertivos, ao enxergar toda a vida financeira do indivíduo, e não apenas parte dela.
“Com a maior visibilidade da sua vida financeira, como os dados de movimentação de conta e uso do cartão de crédito em outros bancos, conseguimos conhecer ainda mais o cliente e ser mais assertivos na apuração de sua capacidade de pagamento e, por consequência, oferecer um limite mais adequado”, diz em nota o vice-presidente de Controles Internos e Gestão de Riscos do banco, Felipe Prince.
De acordo com ele, o sistema de compartilhamento de dados tem sido importante para identificar consumidores com um perfil de risco adequado, e também para originar crédito de forma sustentável.
O banco tem avançado em outras frentes no uso do Open Finance para a oferta de crédito e de serviços. Em março, anunciou a personalização de taxas para clientes pessoas jurídicas, utilizando, entre outros, os dados compartilhados através do sistema.
Além disso, o BB (BOV:BBAS3) atua como iniciador de pagamentos, mecanismo do Open Finance que permite ao cliente autorizar que um banco debite recursos de sua conta em outra instituição. No começo do mês passado, pela funcionalidade, o banco passou a permitir o pagamento de parcelas vencidas de CDC utilizando o saldo de outras instituições financeiras. Antes, já permitia o uso do iniciador em transferências através do Pix.
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