A agência de classificação de risco Fitch, uma das mais importantes do mundo, rebaixou para ‘AA-(bra)’, de ‘AA(bra)’, os ratings nacionais de longo prazo da AES Brasil Operações (AES Operações), da AES Tucano Holding II (AES Tucano II) e da AES Cajuína AB1 Holdings (AES Cajuína), além dos ratings de suas emissões de debêntures.
O comunicado foi feito pela empresa (BOV:AESB3) na quinta-feira (20).
A perspectiva dos ratings corporativos é “estável”.
O rebaixamento reflete a contínua “frustração” da expectativa da Fitch de que a AES Brasil Energia (AESB3), cujo perfil de crédito sustenta os ratings da AES Tucano II e da AES Cajuína e limita o da AES Operações, conseguiria reduzir, de forma mais rápida, sua alavancagem financeira consolidada, atingindo patamares mais condizentes com a classificação anterior, destaca a agência em relatório.
A pressão nos indicadores de crédito se deve a investimentos mais elevados e ao maior endividamento do grupo, frente às projeções anteriores da agência.
De acordo com a Fitch, o perfil de crédito do grupo AES Brasil se beneficia de sua relevante e diversificada base de ativos no segmento de geração de energia elétrica. A análise também incorpora o desafio do grupo para administrar a amortização de sua dívida até 2032, quando vencem suas principais concessões.