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Light avalia pedir recuperação judicial para algumas empresas do grupo

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Visando renegociar o pagamento de dívidas bilionárias, possivelmente com algum desconto, a elétrica fluminense Light avalia junto a assessores a possibilidade de pedir recuperação judicial para algumas empresas do grupo, disseram à Mover duas fontes com conhecimento do assunto.

A Light passou a enfrentar dificuldades para rolar dívidas e tomar novos recursos no mercado devido às incertezas em torno da renovação ou não do contrato para prestação do serviço, que expira em 2026 e ainda não foi prorrogado pelo governo federal.

Com R$ 11 bilhões em dívidas, a Light (BOV:LIGT3) conseguiu na semana passada uma medida cautelar na Justiça do Rio de Janeiro que suspende obrigações financeiras por 30 dias, prorrogáveis por igual período. Incluindo a recuperação judicial, a companhia ainda avalia outras ações, vide acordo com as fontes, que pediram anonimato para falar do assunto.

Como a legislação brasileira proíbe o regime de recuperação judicial para concessionárias de distribuição de energia, a Light e seus assessores jurídicos têm considerado pedir proteção contra credores para a subsidiária de geração do grupo e para a holding que controla todos seus negócios, explicaram as fontes.

A companhia ainda buscará se proteger de credores também na subsidiária de distribuição, a Light SESA, seja buscando manter a cautelar já obtida, ou com outros pedidos para suspensão de obrigações, inclusive citando a eventual entrada em recuperação judicial das demais empresas do grupo, afirmaram as fontes.

Segundo as fontes, que são próximas de credores da companhia, os movimentos da Light têm gerado insatisfação entre quem tinha valores a receber, com a cautelar obtida pela empresa na Justiça sendo vista como uma “recuperação judicial disfarçada”.

A legislação brasileira proíbe, desde 2012, a aplicação de regime de recuperação judicial ou extrajudicial para concessionárias de serviços públicos de energia. A regra foi proposta por Medida Provisória depois que uma empresa do Grupo Rede conseguiu a proteção contra credores.

A Light encerrou 2022 com dívida bruta de R$ 11,1 bilhões, enquanto o endividamento líquido, descontado o caixa, era de R$ 9 bilhões.

A Light Energia, que concentra ativos de geração da empresa, tinha dívida líquida de R$1,18 bilhão, enquanto a subsidiária de distribuição Light SESA totalizou endividamento líquido de R$ 8,8 bilhões, segundo o mais recente balanço.

A cautelar obtida pela Light suspende todas obrigações financeiras referentes a todos os débitos da companhia, a maior parte referente a emissões de títulos e debêntures. A empresa contratou a assessoria da consultoria Laplace para negociar com credores, enquanto o escritório de advogados BMA avalia alternativas judiciais para lidar com o endividamento.

Informações TC

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