ADVFN Logo ADVFN

Não encontramos resultados para:
Verifique se escreveu corretamente ou tente ampliar sua busca.

Tendências Agora

Rankings

Parece que você não está logado.
Clique no botão abaixo para fazer login e ver seu histórico recente.

Hot Features

Registration Strip Icon for pro Negocie como um profissional: Aproveite discussões em tempo real e ideias que movimentam o mercado para superar a concorrência.

Weg (WEGE3): lucro líquido de R$ 1,306 bilhão no 1T23, crescimento de 38,4%

LinkedIn

A WEG reportou lucro líquido de R$ 1,306 bilhão no primeiro trimestre de 2023 (1T23), montante 38,4% superior ao reportado no mesmo intervalo de 2022, informou a companhia nesta manhã de quarta-feira (26).

A receita líquida somou R$ 7,696 bilhões no primeiro trimestre deste ano, uma elevação de 12,7% na comparação com igual etapa de 2022.

O lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda, na sigla em inglês) ajustado da fabricante de motores elétricos totalizou R$ 1,689 bilhão no 1T23, um crescimento de 37% em relação ao 1T22.

Analistas, em média, porém, esperavam um Ebitda de R$ 2,4 bilhões e lucro líquido de R$ 1,27 bilhão, segundo dados da Refinitiv.

A margem Ebitda ajustada atingiu 21,9% entre janeiro e março deste ano, alta de 3,8 pontos percentuais (p.p.) frente a margem registrada no 1T22.

A receita operacional líquida do mercado externo, medida em dólares norte-americanos (US$) pelas cotações trimestrais médias, apresentou crescimento de 20,6% em relação ao 1T22.

O retorno sobre capital investido (ROIC) atingiu 31,4% no 1T23, crescimento de 1,7 ponto percentual em relação ao 1T22.

O resultado financeiro líquido foi negativo em R$ 68,5 milhões no primeiro trimestre de 2023, revertendo ganhos financeiros de R$ 3,8 milhões da mesma etapa de 2022.

A margem bruta foi de 33,1% no primeiro trimestre deste ano, um aumento de 5,3 pontos percentuais frente ao primeiro trimestre do ano passado.

As despesas de Vendas, Gerais e Administrativas (VG&A) consolidadas totalizaram R$ 826,8 milhões no 1T23, um aumento de 19,3% sobre o 1T22.

No 1T23, a WEG investiu R$ 343,4 milhões em modernização e expansão de capacidade produtiva, máquinas e equipamentos e licenças de uso de softwares, sendo 49% destinados às unidades produtivas no Brasil e 51% destinados aos parques industriais e demais instalações no exterior.

As atividades operacionais apresentaram geração de caixa de R$ 2,315 bilhões nos três primeiros meses do ano, resultado da continuidade do crescimento da receita e melhora das nossas margens operacionais.

Em 31 de março de 2023, o caixa líquido da WEG era de R$ 2,052 bilhões, contra R$ 307 milhões da mesma etapa de 2022.

Os resultados da WEG (BOV:WEGE3) referentes suas operações do primeiro trimestre de 2022 foram divulgados no dia 26/04/2023.

Teleconferência

A Weg pode entregar em 2023 margens de lucro maiores ou semelhantes às obtidas nos últimos anos, se não houver mudanças no cenário macroeconômico, afirmou nesta quinta-feira o diretor administrativo financeiro da fabricante de motores elétricos, André Rodrigues.

“Há questões macroeconômicas que precisam de melhor análise, mas se tudo continuar como está até agora, acho possível entregar margens um pouco melhores ou pelo menos similares às dos últimos anos”, afirmou Rodrigues em conferência com analistas.

A companhia divulgou na véspera alta de 38,4% no lucro líquido do primeiro trimestre sobre o mesmo período do ano passado, com a margem bruta evoluindo 5,3 pontos percentuais no período, para 33,1%.

O executivo disse que o principal foco dos investimentos de 1,6 bilhão de reais da Weg em 2023 será em aumento de capacidade de produção no Brasil, diante de demanda positiva em segmentos como motores industriais, energia e mobilidade elétrica.

A empresa também está investindo em crescimento de capacidade na Índia, onde espera certificar um aerogerador no país até metade deste ano e ter as primeiras entregas do setor eólico “ao longo de 2024”, disse o executivo.

VISÃO DO MERCADO 

Bradesco BBI

O Bradesco BBI destaca que a redução da pressão de custos e o melhor mix de vendas levaram a um Ebitda 12% acima do consenso.

No 1T23, a WEG investiu R$ 168 milhões na expansão da capacidade doméstica de sua planta de montagem de motores e baterias para atender a forte demanda do segmento industrial, bem como aumentar sua participação em mobilidade elétrica. No mercado internacional, os investimentos de R$ 175 milhões focaram na expansão da capacidade da planta de motores e transformadores no México e da planta eólica na Índia. Apesar do capex 64% maior na base anual, a forte lucratividade registrada no 1T23 ajudou a WEG a entregar um impressionante RoIC de 31,4%, alta de 1,7 ponto na base anual.

Bradesco BBI mantém recomendação neutra com preço-alvo de R$ 39,00…

BTG Pactual

Segundo o BTG Pactual, dado que o crescimento mais lento da receita líquida já era esperado, o desempenho operacional deve ser o foco principal dos investidores hoje.

O destaque do balanço foi a margem Ebitda, de 21,5%, “muito mais forte do que o esperado”, ressaltam os analistas. Com isso, o Ebitda (lucros antes de juros, impostos, depreciação e amortização) reportado, de R$ 1,7 bilhão, ficou 10% acima das expectativas do banco.

O lucro líquido de R$ 1,3 bilhão superou em 7% as projeções do BTG.

Do lado negativo, os analistas afirmam que o crescimento da receita deixou a desejar. A receita da WEG foi R$ 7,7 bilhões, enquanto os analistas esperavam uma entrega de R$ 8,1 bilhões, 5% abaixo.

O banco afirma que o número “definitivamente levantará questões sobre o cenário de crescimento mais ameno em 2023“.

Itaú BBA

Para o Itaú BBA, os números foram mistos, com lucro líquido em linha com as expectativas, refletindo um crescimento mais fraco do que o esperado que foi compensado por uma rentabilidade substancialmente maior.

A receita líquida, por sua vez, ficou 7% abaixo da sua estimativa, enquanto o Ebitda superou em 5% a expectativa da casa, com uma margem muito forte de 21,9%, bem acima das expectativas do mercado em 19%. “No entanto, isso foi compensado por impostos acima do previsto, resultando em lucro líquido em linha com nossas estimativas de R$ 1,3 bilhão. A forte margem também impulsionou o ROIC [Retorno sobre Capital Investido], que chegou em 31%, 2 pontos percentuais acima versus o quarto trimestre de 2022”, apontam os analistas.

Goldman Sachs

O Goldman Sachs, por sua vez, tem recomendação de venda para as ações da WEG. Os analistas apontam que, embora reconheçam que o múltiplo direto atual está bem abaixo dos picos observados no final de 2020, também observam que o crescimento dos lucros deve desacelerar no médio prazo de volta aos níveis históricos. “Para o longo prazo, continuamos a ver a WEG como um nome de alta qualidade em nossa cobertura: não possui alavancagem financeira, tem demonstrado um histórico sólido e entrega tendências de crescimento acima do PIB”, avaliam os analistas.

Os analistas destacaram esperar que os resultados sejam bem recebidos pelo mercado seguindo a margem Ebitda mais forte. “No entanto, observamos que o crescimento da receita desacelerou significativamente em relação aos anos de pandemia, possivelmente indicando que a empresa deve retornar aos níveis de crescimento pré-pandêmicos possivelmente este ano. Além disso, notamos que, embora as margens tenham surpreendido para cima, refletindo em parte os menores custos dos insumos, esse efeito tende a ser repassado aos preços no médio-longo prazo”, avaliam os analistas.

XP Investimentos

Já para a XP, a WEG apresentou fortes resultados no 1T23, com melhor rentabilidade suportando um resultado líquido melhor que o esperado (12% acima da projeção da casa).

“Observamos que a rentabilidade foi o principal destaque nos resultados de hoje, com uma margem Ebitda de 21,9%, 3,0 pontos percentuais acima do esperado pela casa, apoiada por: (i) acomodação de custos (especialmente aço e cobre); e (ii) um melhor mix de produtos, com os produtos industriais continuando a aumentar sua relevância em relação ao segmento geração, transmissão e distribuição (GTD)”, apontam os analistas.

Por outro lado, eles também observam que a receita veio mais fraca do que o esperado (-5% abaixo da estimativa da XP), parte do qual acreditam ser explicado por uma questão cambial (faturamento de mercados externos teria aumentado 25,7% ano a ano em moedas locais em vez de 20,6% em dólares), com a empresa indicando perspectivas positivas de demanda na maioria dos mercados. “Reiteramos nossa visão positiva para WEG”, concluem.

* Com informações da ADVFN, RI das empresas, Valor, Infomoney, Estadão

Deixe um comentário