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Ações da Petrobras operam em baixa, com analistas digerindo informações sobre nova política de preços

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As ações da Petrobras operam em baixa após elevação no pregão anterior, com analistas digerindo o que significam as informações sobre a nova estratégia comercial e o abandono da política de paridade de importação (PPI) para os resultados da companhia. Às 12h43 de Brasília, os papéis PETR3 ON e PETR4 PN caíam 0,34% e a RS 29,10 e RS 25,85. O Ibovespa subia 0,87%.

A XP conta que ontem, dia 16 de maio, após a Petrobras (BOV:PETR3) (BOV:PETR4) anunciar a substituição de sua politica de preços para a gasolina e diesel, seus analistas participaram de uma teleconferência com o novo CFO da empresa, Sergio Leite, para aprofundar o assunto, destacando que a otimização da utilização das refinarias foi um tema recorrente durante a reunião.

O CFO mencionou várias vezes que a Petrobras deveria olhar seus ativos de forma consolidada, visando principalmente a taxa de utilização das refinarias. Segundo ele, a política de PPI da Petrobras foi a culpada por a empresa ter alcançado menos de 80% de participação de mercado em algum momento no passado, trazendo economias de escala menores. Além do investimento dedicado ao desgargalamento da capacidade de refino do Plano Estratégico anterior e de outros investimentos que provavelmente virão do novo plano (ainda pendente de uma formalização), o executivo vê potencial para ajustar a dieta de petróleo das refinarias da Petrobras para aumentar sua produção.

Em relação a esse tema, a XP considera que, embora considere as economias de escala um componente crucial neste negócio, nota que o Brasil tem uma posição de importador líquido principalmente em Diesel e GLP e quando uma refinaria opera mais petróleo, inevitavelmente produz outros produtos que precisam encontrar um mercado. “Portanto, na nossa visão, existem outros trade-offs envolvidos que devem ser levados em consideração”, opinam os analistas da XP.

O CFO reforçou que os preços praticados devem estar dentro de uma faixa, na qual o nível superior ficará próximo ao custo alternativo do cliente (CAC) e o inferior próximo ao valor marginal para a Petrobras, e que a Petrobras vai disputar mercado gota a gota sem comprometer margens e lucratividade, mantendo-se financeiramente saudável para ter recursos para investir e pagar dividendos aos seus acionistas e que, olhando para a média de 2023, os resultados da Petrobras devem se aproximar dos níveis que a estatal vem entregando até agora.

Para a XP, saber qual é o valor marginal para a Petrobras é uma pergunta que segue sem uma resposta clara. “Do lado negativo, parece-nos que o processo de formação de preços tornou-se muito mais complexo de definir do que apenas o PPI e, consequentemente, também mais complexo de ser auditado pelos fiscalizadores internos e externos da Petrobras. Mantemos nosso call de que a Petrobras deve continuar sendo um bom investimento em um ambiente de preços de combustível ‘altos, mas não muito altos’ como o que estamos vivendo agora, mas vários riscos permanecem”, escreveu a XP, em relatório.

O BTG Pactual viu no anúncio da nova estratégia de preços anunciada uma abordagem mais agressiva da nova gestão e espera uma redução das margens no negócio de refino para aumentar os volumes de produção, mas que isso não implica uma revisão significativa nas suas projeções para a companhia. Eles assumem que, com o barril do Brent cotado a US$ 80, o ebitda da Petrobras terá uma queda de apenas 2% para cada IJSS 5/bbl nos crack spreads. Sobre o ponto da nova estratégia em que a Petrobras cita que vai considerar o “custo de oportunidade” dos clientes, o BTG opina que isso indica que a empresa está buscando proteger sua participação de mercado da concorrência com produtos importados.

Os analistas do BTG avaliam que a fórmula da nova estratégia comercial carece de mais informações, inclusive sobre a frequência de reajustes que deverá ser feita: já que a empresa busca proteger os consumidores da alta volatilidade do setor, prática já era adotada há algum tempo, desde que os ajustes de preços deixaram de ser diários.

“O que o pronunciamento de ontem mostrou é que a Petrobras continuará adotando práticas internacionais em sua estratégia de precificação e levará em conta tanto a produção da empresa (sugerindo que as margens permanecerão positivas), como “custo de oportunidade” dos clientes. As decisões de reajuste de preços continuarão a ser tomadas pelo CEO, CFO e diretor de logística e comercialização”, escrevem os analistas do BTG.

A Genial concluiu que a nova estratégia comercial da Petrobras é neutra para a avaliação e muito melhor que a política de subsídios de preços que esperavam.

“Contudo, ainda assim recebemos um novo artifício com referências de formação de preço muito subjetivas e difíceis de serem rastreadas. Acreditamos que no curto prazo, mantidas as condições atuais, não veremos grandes mudanças no preço dos combustíveis e nos resultados da empresa, mas em um cenário de alta do petróleo, caso a empresa não repasse a volatilidade para o cliente final; poderemos observar uma queda na margem e queima de caixa.’

A Genial manteve a sua recomendação de venda da ação preferencial da Petrobras (PETR4), com preço-alvo de R$ 25,00 (potencial de queda de 5,16% ante a cotação de 16/5).

Informações Agência CMA

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