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B3: para BofA, alívio monetário provocaria mudança de perspectiva sobre a empresa

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O Bank of America (BofA) aumentou sua projeção de preço para as ações da B3 de R$ 13 para R$ 18 até o final de 2023, representando um potencial de valorização de 35% em relação ao fechamento do pregão de ontem (30). Além disso, o banco reafirmou sua recomendação de compra para essas ações.

A revisão do preço-alvo foi baseada em estimativas atualizadas para a empresa. O BofA agora prevê que a B3 alcance um lucro por ação de R$ 0,88 em 2024, em comparação com a previsão anterior de R$ 0,86. Isso é impulsionado pela expectativa de que a Bolsa seja capaz de alcançar maiores volumes financeiros diários (ADTV).

O BofA avalia que, como a única Bolsa completamente integrada e diversificada no Brasil, a B3 está bem posicionada para se beneficiar de um ciclo de afrouxamento esperado no segundo semestre deste ano. O banco projeta um total de cortes de 4 pontos percentuais na taxa Selic (atualmente em 13,75% ao ano) miados até de 2024, o que criaria espaço para uma “reclassificação” das ações.

Em outras palavras, o alívio emocional mudaria as expectativas em relação à B3SA3. “Os ganhos da B3 e o desempenho das ações têm uma dinâmica inversa com os movimentos das taxas de juros”, explicam os analistas Mario Pierry e Antonio Ruette.

De acordo com os cálculos do BofA, a relação entre o valor de mercado e o lucro da B3 atualmente é de 15 vezes. Nos últimos dez anos, esse múltiplo foi de 22 vezes durante períodos de alívio emocional.

“Esperamos que os ganhos da empresa cresçam 13% em 2024, após um 2023 de estagnação, impulsionados por uma geração de receita mais forte e margens operacionais relativamente estáveis”, escreveram os analistas.

O BofA prevê que o volume médio diário de negócios da B3, o ADTV, feche 2023 em R$ 26 bilhões e aumente para R$ 30 bilhões no próximo ano. A relação entre volume e capitalização média de mercado, conhecida como volume de negócios, deve ficar em torno de 140%.

Os principais riscos desse cenário mais otimista para a B3, na visão do BofA, são principalmente dois. O primeiro é o aumento da concorrência no mercado de ações, com a possível entrada de novos concorrentes ou mudanças na regulação de tecnologias. O segundo é o risco de ações judiciais contra a empresa, que totalizam mais de R$ 56 bilhões, o que corresponde a 70% do valor de mercado da companhia. No entanto, o BofA ressalta que essas perdas são classificadas como possíveis e não obrigatórias provisões.

A B3 continua trabalhando na identificação de oportunidades não exploradas, a fim de evitar que novos concorrentes preencham as lacunas existentes. Durante a teleconferência de resultados do primeiro trimestre deste ano, André Milanez, CFO da empresa, afirmou que eles já lidam com a competição em todos os segmentos em que atuam, inclusive no mercado de ações, onde enfrentam a concorrência dos mercados globais.

Os estrategistas do Itaú BBA observam que os investidores estrangeiros estão mais otimistas do que o esperado em relação ao Brasil, esperando uma redução das taxas de juros. Para eles, os preços das ações são atrativos em comparação com outros mercados emergentes, e a Bolsa brasileira provavelmente terá um bom desempenho havendo maior visibilidade sobre os cortes na taxa Selic.

“Sentimos também um aumento do otimismo entre os investidores brasileiros, que estavam bastante pessimistas antes de nossa conferência”, afirma o BBA. “Embora a rotação já tenha começado no mercado de ações brasileiro, acredita que está apenas no início e essa tendência continuará”. O banco destacou que houve uma maior demanda pelos ativos da B3, bem como por outras ações do setor financeiro que se beneficiaram do cenário de queda de juros.

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