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Bolsa da China cai e apaga ganhos do ano, com preocupações sobre crescimento e geopolítica

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Na quarta-feira, o índice de ações de referência da China, CSI 300, fechou em queda de 1,4%, levando a uma perda acumulada no ano que apagou todos os ganhos anteriores. O enfraquecimento do yuan e os problemas de dívida enfrentados pelos desenvolvedores imobiliários se somaram às preocupações persistentes com o crescimento econômico e a geopolítica. Os setores de energia e financeiro lideraram a queda no índice. Em comparação com outros índices na Ásia, o CSI 300 está entre os de pior desempenho este ano, enquanto o índice MSCI Asia Pacific teve um avanço de mais de 3% e os principais indicadores do Japão, Coreia do Sul e Taiwan registraram ganhos de dois dígitos.

As ações chinesas têm enfrentado um declínio constante desde o fracasso de um rali de reabertura no final de janeiro, contrariando as expectativas otimistas dos analistas de Wall Street no início de 2023. Dados econômicos abaixo do esperado levaram bancos como JPMorgan Chase & Co. e Barclays Plc a reduzir suas previsões de crescimento. Além disso, as preocupações com o agravamento das relações com países ocidentais também afetaram o sentimento do mercado.

Os problemas financeiros dos desenvolvedores imobiliários voltaram a ser uma preocupação na quarta-feira, com vários veículos de financiamento do governo local enfrentando dificuldades para pagar suas dívidas no prazo. Um indicador da Bloomberg que acompanha as construtoras chinesas caiu mais de 2%, marcando sua 11ª queda consecutiva, a sequência mais longa desde 2018.

As saídas de investidores estrangeiros continuaram, com vendas líquidas de 4,5 bilhões de yuans (US$ 635 milhões) após uma liquidação de US$ 1,1 bilhão em títulos vinculados a Hong Kong na terça-feira. As tensões entre China e Estados Unidos também aumentaram quando Pequim proibiu a compra de produtos da Micron Technology Inc. por motivos de segurança nacional, levantando acusações de excesso de alcance por parte das autoridades americanas. Além disso, os investidores estão acompanhando de perto o impacto da nova onda de COVID-19 na China, prevista para atingir o pico de cerca de 65 milhões de infecções por semana até o final de junho, e como isso pode afetar a recuperação econômica.

Os investidores, neste ano, têm se voltado para negociações mais temáticas diante do ambiente macroeconômico em deterioração. Empresas estatais registraram ganhos surpreendentes após os reguladores solicitarem a construção de um sistema de avaliação com características chinesas, um termo que alguns interpretaram como um sinal para aumentar as avaliações. As empresas relacionadas à inteligência artificial também viram negociações agitadas no início do ano, antes de perderem o entusiasmo.

O índice Hang Seng China Enterprises de empresas chinesas listadas em Hong Kong caiu 1,9% na quarta-feira, enquanto um indicador de ações de tecnologia caiu 2%, fechando no nível mais baixo desde o final de novembro.

Com informações da Bloomberg

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