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Bom dia ADVFN: fraqueza da China, votação do teto nos EUA e ambiente político no radar

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O dólar avança a R$ 5,0672   (+0,49%), alinhado à força da moeda no exterior (DXY +0,26%, a 104,441), após dados mostrarem que a covid causou danos estruturais à economia chinesa.

A alta da moeda também se deve à cautela antes da votação na Câmara, hoje, do teto da dívida dos EUA. A expectativa de que a matéria seja aprovada derruba os rendimentos dos Treasuries, pois uma vez autorizado a tomar empréstimos, o Tesouro provavelmente emitirá muitas dívidas para reabastecer seus cofres. Os rendimentos de referência de 10 anos estão em 3,645%, e os de dois anos caíram a 4,415%.

As taxas dos contratos de juros futuros buscam direção, calibrando dados que mostraram o mercado de trabalho robusto no Brasil com sinais de perda de ímpeto da economia da China, a maior parceira comercial do país. Os dados chineses induzem uma nova rodada de queda das commodities industriais, o que ajuda no cenário prospectivo de inflação, mas pesa no câmbio e na Bolsa. O dólar abre em alta e o Ibovespa futuro recua.

Por volta de 9h15, os DIs com vencimento em Jan/24 cediam 1 ponto-base, a 13,19%. O DI Jan/25 recuava 2 pontos-base, a 11,44%, enquanto os DIs com vencimento em Jan/33 estavam em queda de 4 pontos-base, a 11,64%. O dólar futuro subia 0,32%, a R$ 5,092. O Ibovespa futuro cedia 0,16%, após queda de 1,24% do índice no mercado à vista ontem.

A taxa de desemprego no Brasil ficou em 8,5% do trimestre de fevereiro a abril de 2023. É a menor taxa para um trimestre encerrado em abril desde 2015, quando ficou em 8,1%, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). No trimestre encerrado em março de 2023, a taxa de desocupação estava em 8,8%. O consenso apontava para uma taxa de desemprego para 8,7%. Saiba mais…

Do lado fiscal, o Banco Central (BC) informou que o setor público consolidado teve superávit primário R$20,3 bilhões em abril. A dívida bruta subiu de 73% para 73,2% em relação ao Produto Interno Bruto (PIB).

Os juros dos títulos do Tesouro americano cediam, com a taxa de 10 anos em queda de 1,7 ponto-base, a 3,673%. Os futuros de NY apontavam queda, com o S&P 500 em baixa de 0,44%, aos 4.196,75 pontos, perto das 9h34.

A inflação de economias europeias esfriando mais rápido do que o esperado reduz a pressão sobre o BCE para continuar elevando as taxas de juros, diminuindo a atratividade do euro em relação ao dólar.

Os dados de inflação da zona do euro devem ser divulgados amanhã. Aqui, os juros acompanham o dólar, e não os Treasuries, e sobem em toda a curva. O mercado avalia a súbita piora do ambiente político doméstico, com as derrotas do governo no Congresso gerando dúvidas sobre a aprovação da pauta econômica.

Farol político: Lula pode perder 17 ministérios se MP da reestruturação do governo não for votada e mais…

Farol econômico: Confira os indicadores que movimentam as bolsas nesta quarta-feira (31 de maio)

🚨 Acompanhe o mercado financeiro em tempo real: Monitor ADVFN!

Empresas para ficar de olho

AES Brasil – A geradora renovável controlada pela americana AES informou a renúncia da CEO Clarissa Sadock a partir de 30 de junho. O vice-presidente comercial Rogério Jorge acumulará o cargo de diretor-presidente até a conclusão de um processo de sucessão…

BRF –  A Marfrig e a Saudi Agricultural and Livestock Investment Company (SALIC) se comprometeram a comprar juntas 500 milhões de ações ordinárias da BRF por até R$9,00 cada, em uma oferta primária de ações que pode sair até o final do ano, movimentando potencialmente até R$4,5 bilhões.

Segundo fato relevante, o conselho da BRF, dona das marcas Sadia e Perdigão aprovou a contratação de um assessor financeiro para estudar as alternativas para a realização da operação, além da convocação de uma assembleia geral extraordinária de acionistas para discutir a proposta.

As ON da BRF encerraram o pregão de ontem em queda de 1,49% na B3, cotadas a R$7,27. No acumulado do ano, os papéis caem 12,20%.

ADR da BRF sobe 11,31% (US$ 1,659), no pré-mercado de NY, depois que a empresa comunicou que estuda alternativas para a realização de uma oferta primária de ações.

Vibra Energia – A antiga BR Distribuidora aprovou a contratação da atual CEO da AES Brasil, Clarissa Sadock, para assumir a recém-criada vice-presidência de Energia Renovável e ESG. O conselho também elegeu Augusto Ribeiro para o cargo de vice-presidente de Finanças, Compras e RI…

Eletrobras – A maior elétrica da América Latina disse que não reserva vagas em conselho para nenhum acionista e que não é possível ofertar cadeiras a um investidor em particular, citando “regras estatutárias claras”, após notícias de suposta negociação para que a União possa indicar até dois nomes ao colegiado em troca da retirada de ação contra sua privatização no Supremo Tribunal Federal…

Eneva – A elétrica tem registrado receitas adicionais com exportações de energia que começam a chamar a atenção de bancos de investimento, uma vez que tendem a acelerar a desalavancagem da companhia após uma forte onda de investimentos e aquisições. O Itaú BBA projetou que a elétrica pode encerrar o ano com alavancagem financeira em 3,9 vezes, ante 4,4 vezes sem os ganhos com exportações…

Petrobras – O CEO da petroleira estatal brasileira, Jean Paul Prates, se reuniu com o presidente da Bolívia, Luis Arce, e disse que pretende estudar novos negócios em exploração e em gás. “Queremos revisitar países como Bolívia, Venezuela e Guiana, e debatermos pontos como os termos contratuais, novas potencialidades de exploração de gás e a preparação das empresas para a transição energética”, afirmou…

A estatal também investiu R$600 milhões em campanha sísmica no campo de Tupi e na área de Iracema, no pré-sal da Bacia de Santos, no que qualificou como maior campanha sísmica em águas ultraprofundas do mundo. Com os dados obtidos, serão mapeadas novas oportunidades para impulsionar projetos complementares de desenvolvimento das reservas…

Momento B3Vibra Energia, Eletrobras e os principais destaques corporativos desta quarta-feira (31)

Estados Unidos

Os contratos futuros de NY caem (Dow -0,20%; S&P -0,29% e Nasdaq -0,23%) com o acordo para elevar o teto da dívida do país a caminho da votação. O projeto de lei para elevar o teto da dívida de US$ 31,4 trilhões dos EUA e alcançar novos cortes de gastos federais chegou à Câmara para debate ontem e uma votação deve ocorrer hoje. A aprovação enviaria a matéria ao Senado, onde o debate pode se estender até o fim de semana, já que o prazo de 5 de junho se aproxima.

O debate sobre o teto da dívida tem sido um problema para os mercados, mas os índices S&P 500 e Nasdaq ainda estão definidos para ganhos mensais em maio. Os investidores também aguardam o payroll de maio na 6ªF, que pode mostrar a resiliência da economia em um ambiente de altas taxas de juros e inflação. À tarde sai o Livro Bege do Fed.

Destaques de Wall Street de quarta-feira (31): Tesla, Goldman Sachs, C3.ai, Ambarella e mais

Europa

Na Europa se destacava a desaceleração da inflação na França, onde o IPC registrou +6% em maio, ante +6,9% em abril, atingindo o nível mais baixo em um ano, o que reduz apostas em mais um aumento de juros da ordem de 0,50 ponto porcentual por parte do Banco Central Europeu (BCE).

O PIB da Itália cresceu +0,6% no primeiro trimestre, em relação ao trimestre anterior, e acima da leitura inicial de +0,5%, graças ao avanço dos gastos das famílias. O desempenho contrasta com a retração de -0,3% no mesmo período reportada pela Alemanha no último dia 25. O PIB da França, a segunda maior economia europeia, cresceu 0,2% no primeiro trimestre deste ano em comparação com o quarto trimestre anterior de 2022. Saiba mais…

Ásia

As bolsas asiáticas caíram nesta quarta-feira, com os investidores reagindo aos dados mostrando que a atividade manufatureira chinesa contraiu ainda mais em maio, enquanto o crescimento da atividade de serviços desacelerou para uma mínima de quatro meses. O índice Hang Seng caiu 1,94%, atingindo mínima em 2023. Os índices S&P/ASX 200, Nikkei 225, Kospi e Shanghai também caíram. Saiba mais…

NBS: atividade da China perde força em indústria e serviços em maio

Outros Mercados

Minério de Ferro

Os preços do minério de ferro continuaram sofrendo com a produção de aço mais fraca na China, que coincidiu com uma redução nas interrupções de fornecimento. O minério de ferro caiu 2,47% nesta quarta-feira em Singapura, para cerca de US$ 98,85 a tonelada. Na bolsa chinesa de Dalian, a queda foi de 0,42%. Saiba mais…

índice do dólar DXY está se valorizando em relação às outras moedas, enquanto a libra e o ouro se depreciavam.

Em outros mercados, o bitcoin e os contratos de petróleo estão em queda de valor.

Petróleo

Os preços do petróleo ampliaram as perdas no início da quarta-feira, com as preocupações de desaceleração da demanda do principal importador de petróleo, a China, após a divulgação de dados econômicos mais fracos do que o esperado, superando alguns progressos positivos no projeto de lei do teto da dívida dos EUA.

Petróleo agora:

Petróleo Último (U$)  Variação (%)
🇬🇧 BRENT  77,22  -2,6%
🇺🇸 WTI  72,92 -2,8%
Com informações do Valor, Estadão, Reuters, BDM, CMA, Trading Economics e do TC

 

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