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DIs sobem após falas de Campos Neto e com dívida dos EUA no radar; Juros americanos também sobem

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As taxas de contratos de juros futuros subiram nesta segunda-feira, em dia marcado por sinalizações do presidente do Banco Central (BC), Roberto Campos Neto, e pelo andamento das negociações sobre o aumento do teto da dívida dos Estados Unidos.

Pela manhã, Campos Neto disse à Folha de SP acreditar que uma mudança nas metas de inflação buscariam “a eficiência” e não “gerariam flexibilidades” do ponto de vista fiscal. Segundo ele, o mercado pode entender que a alteração no objetivo a ser perseguido pela autoridade monetária vai resultar em uma política fiscal mais expansionista, mas disse não acreditar nesta tese.

“É óbvio que mudar a meta quando está havendo muito questionamento tem um fator negativo. Isso porque uma mudança de meta para gerar eficiência pode ser interpretada pelos agentes financeiros como uma alteração para ganhar flexibilidade”, afirmou. “O Banco Central entende que mudar a meta para cima hoje não geraria flexibilidade.”

Após as falas de Campos Neto, o dólar passou a cair e os DIs a subir mais acentuadamente. Os DIs com vencimento em Jan/25 fecharam em alta de 9 pontos-base, a 11,75%, enquanto os DIs com vencimentos em Jan/27 e Jan/31 subiram 6 e 3 pbs, a 11,34% e 11,87%, respectivamente.

Agentes do mercado também monitoraram os avanços nas negociações entre o Executivo e o Legislativo americano para a elevação do teto da dívida de 31,4 trilhões de dólares do governo federal. Nesta segunda-feira, o líder republicano no Congresso, Kevin McCarthy, deverá se encontrar o presidente democrata Joe Biden às 18h30 (horário de Brasília) para definir o que fazer e evitar um calote sem precedentes.

Ao fim da sessão, o dólar à vista caiu 0,47%, a R$4,9714. O real foi a moeda que mais se valorizou diante do dólar americano durante boa parte da sessão de hoje, dentro de uma cesta de 22 moedas acompanhadas pelo Mover. A moeda brasileira só ficou atrás do forint húngaro, que subiu 0,64% no fechamento.

Juros americanos fecham em alta com perspectiva de Fed hawkish

Os juros projetados dos títulos do Tesouro dos Estados Unidos fecharam a sessão em alta, com os mercados futuros continuando a precificar juros mais altos até o fim de ano, em um sinal de perda de esperanças de que o Federal Reserve (Fed, o banco central americano) cortaria as taxas de
forma mais agressiva.

A taxa básica de juros de 30 dias do Fed de dezembro subiu para 4,77%, ante 4,4% há duas semanas, à medida que dados econômicos, incerteza sobre o teto da dívida e discursos de autoridades do Fed alimentaram o sentimento hawkish entre os investidores. Amanhã, as vendas de imóveis em abril devem
mostrar uma desaceleração, enquanto a ata do Fed deve ser examinada na próxima quarta-feira.

Os juros das notas do Tesouro de 10 anos subiram 0,02 ponto percentual (pp) na sessão, para 3,71%. Enquanto isso, os juros das notas para 2 anos subiram 0,03 pp, para 4,31%.

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