O dólar à vista devolveu nesta segunda-feira parte dos ganhos acumulados na semana passada, ajudada pelo fluxo comercial de exportadores, que aproveitaram a alta recente para trazer os recursos das vendas ao exterior, segundo relato de operadores.
Lá fora, a moeda operava de lado frente aos pares no fim da tarde, com o mercado em compasso de espera por uma definição sobre o teto da dívida americana. Uma nova reunião entre Biden e McCarthy é aguardada para daqui a pouco, às 18h30. Aqui, tirando o fluxo comercial, a sessão também foi de poucas emoções, com os investidores de olho na votação do arcabouço fiscal, prevista para amanhã ou quarta-feira.
O alívio nas projeções para o IPCA e para o dólar no boletim Focus de hoje reforçaram a expectativa de que o BC comece a cortar a Selic em breve, o que também colaborou para o viés de baixa do câmbio.
O dólar à vista fechou em queda de 0,50%, a R$ 4,9707, depois de oscilar entre R$ 4,9537 e R$ 5,0058. Às 17h04, o dólar futuro para junho caía 0,60%, a R$ 4,9795. Lá fora, o DXY seguia de lado (+0,03%), aos 103,230 pontos. O euro subia 0,06% a US$ 1,0811. E a libra perdia 0,10%, a US$ 1,2433.
BC oferta até 16 contratos de swap cambial em rolagem nesta terça-feira
O Banco Central anunciou hoje que realizará leilão de swap cambial tradicional na terça-feira, com a oferta de até 16 mil contratos de swap, totalizando US$800 milhões.
Entre 11h30 e 11h40, serão ofertados contratos para 1 de setembro de 2023 e 1 de fevereiro de 2024. A data do início dos contratos é 3 de julho de 2023, período para o qual estão previstos vencimentos de US$15,5 bilhões, totalizando 309.430 contratos. No anúncio da oferta, o BC informou a intenção de realizar a rolagem integral.