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A EDP Brasil registrou lucro líquido de R$ 486,8 milhões no primeiro trimestre de 2023, montante 6,9% inferior ao reportado no mesmo intervalo do ano passado, informou a companhia.
A receita líquida somou R$ 3,750 bilhões no primeiro trimestre deste ano, crescimento de 1,6% na comparação com igual etapa de 2022.
O Ebitda – lucro antes de juros, impostos, amortização e depreciação – ajustado recorrente totalizou R$ 1,128 bilhão no 1T23, um crescimento de 6,2% em relação ao 1T22.
O resultado financeiro líquido foi negativo em R$ 406,7 milhões no primeiro trimestre de 2023, uma elevação de 16,7% sobre as perdas financeiras da mesma etapa de 2022. A margem bruta foi de 1,744 bilhão no 1T23, alta de 5,3% frente a margem do 1T22.
Em 31 de março de 2023, a dívida líquida da companhia era de R$ 10,2 bilhões, um crescimento de 1,7% na comparação com a mesma etapa de 2022.
O indicador de alavancagem financeira, medido pela dívida líquida/Ebitda ajustado, ficou em 1,9 vez em março/23, queda de 0,3 ponto percentual (p.p.) em relação ao mesmo período de 2022.
Os resultados da Energias do Brasil – EDP (BOV:ENBR3) referentes suas operações do primeiro trimestre de 2023 foram divulgados no dia 03/05/2023.
Teleconferência
O CEO da EDP Brasil, João Marques da Cruz, disse nesta quinta-feira que “as notícias são boas” para a renovação de concessões de distribuição de energia, após conversas constantes com o Ministério de Minas e Energia no último mês.
Em teleconferência nesta quinta-feira, o executivo afirmou que o ministro Alexandre Silveira tem descartado o pagamento de outorga para renovação dos contratos das distribuidoras. O CEO da EDP também disse ver como positiva a inclusão de contrapartidas sociais nesse processo.
A concessionária da EDP no Espírito Santo abre a fila das próximas renovações de contratos de distribuição de energia a partir de 2025, em processo que deve envolver cerca de 20 empresas.
* Com informações da ADVFN, RI das empresas, Valor, Infomoney, Reuters
