A Raízen está realizando nesta quarta-feira mais uma edição do Raizen Day, evento voltado a investidores para discutir as prioridades da companhia.
O diretor de Renováveis e Açúcar da Raízen, Frances Queen, falou sobre os desafios da jornada agroindustrial da companhia.
‘Temos alguns pilares para alcançarmos todo o potencial de produtividade de nossos canaviais próprios, que passam pela eficiência agroindustrial e pela gestão de portfólio para a melhoria da rentabilidade”, destacou.
Na safra 2022/23, a Raízen alcançou produtividade média de 70 toneladas de cana por hectare (TCH) nas suas operações próprias, contra um potencial de 83 toneladas. Esse gap de cerca de 20%, uma diferença de 13 toneladas, resulta em um custo muito relevante, impactando os resultados e geração de caixa em cerca de R$ 3 bilhões por ano, salientou Queen.
Segundo o executivo da Raízen (BOV:RAIZ4), o que está errado e provocando essa diferença já foi identificado, e está sendo consertado. Na cana de primeiro corte, a empresa já está obtendo resultados dentro do potencial de produtividade na safra 2023, que tem cerca de 10% da colheita finalizada.
No segundo corte também estamos em linha, e estamos chegando no terceiro. Estamos muito seguros que, em mais dois anos: fecharemos nossos gaps no terceiro e quarto cortes e entregaremos todo nosso potencial de produtividade de cana, disse Queen.