ADVFN Logo ADVFN

Não encontramos resultados para:
Verifique se escreveu corretamente ou tente ampliar sua busca.

Tendências Agora

Rankings

Parece que você não está logado.
Clique no botão abaixo para fazer login e ver seu histórico recente.

Hot Features

Registration Strip Icon for pro Negocie como um profissional: Aproveite discussões em tempo real e ideias que movimentam o mercado para superar a concorrência.

Juros futuros caem com aprovação do marco fiscal e preocupações globais

LinkedIn

Nesta quarta-feira, as taxas de contratos de juros futuros registraram queda, refletindo o alívio do mercado após a aprovação do projeto básico do novo marco fiscal na Câmara dos Deputados. A extensão do limite de gastos públicos no Congresso tem sido amplamente desejada pelos mercados desde a abolição do teto de gastos, pois isso proporciona previsibilidade e responsabilidade à agenda fiscal, além de abrir espaço para possíveis cortes futuros na taxa Selic pelo Banco Central.

Durante todo o dia, as taxas DI apresentaram redução, com oscilações entre uma queda de 15 pontos-base e variações próximas à estabilidade. Os contratos DI com vencimentos em janeiro de 2025 (BMF:DI1F25), janeiro de 2027 (BMF:DI1F27) e janeiro de 2031 (BMF:DI1F31) tiveram quedas de 6 pontos-base, 5,5 pontos-base e 5 pontos-base, respectivamente, fechando em 11,62%, 11,14% e 11,66%.

O projeto básico do arcabouço fiscal, aprovado no dia anterior, foi bem recebido pelos investidores devido à remoção do mecanismo que permite ao governo gastar um adicional de R$ 42 bilhões nos próximos dois anos, ultrapassando os limites estabelecidos pelas regras.

Apesar do otimismo inicial dos agentes financeiros no início das negociações de hoje, o dólar e as taxas DI oscilaram ao longo da tarde, impactados pela tensão internacional. Ainda se aguarda uma definição sobre o aumento do limite da dívida dos Estados Unidos, com o objetivo de evitar um calote sem precedentes por parte da maior economia do mundo.

Em ata divulgada hoje à tarde, o Comitê Federal de Mercado Aberto (FOMC) enfatizou a importância de aumentar o limite da dívida americana para evitar efeitos “severamente adversos” na economia global. O documento destacou que a tolerância à tolerância ainda está “inaceitavelmente alta”, o que não forneceu muitas expressões de um corte na taxa de juros na próxima reunião, o que já era esperado pelo mercado. Estima-se que o banco central americano iniciará um ciclo de redução das taxas de juros (Fed Funds) entre o terceiro e o quarto trimestre.

Além disso, as preocupações em relação à economia chinesa continuam presentes, principalmente após mais uma queda no preço do minério de ferro na bolsa de Dalian. A commodity caiu mais de 4% hoje, fechando abaixo de US$ 100 por tonelada. Embora esses temores persistentes tenham influenciado a taxa de câmbio e os juros futuros, não foram capazes de reverter o movimento de redução do prêmio de risco – ao contrário do Ibovespa, que encerrou o dia com queda superior a 1%.

Ao fim da sessão, o dólar à vista teve queda de 0,38%, cotado a R$4,9534. O real foi uma das moedas que mais se valorizaram no dia, perdendo apenas para o peso mexicano e o forint húngaro. O desempenho positivo ocorreu mesmo com o fortalecimento da moeda americana perante outros pares no mundo, devido ao imbróglio envolvendo o teto da dívida americana e os receios com a economia chinesa, o que leva os investidores a buscar segurança.

Treasuries fecham em alta com Wall Street avaliando como ‘dovish’ ata do Fed

Os juros projetados dos títulos do Tesouro dos Estados Unidos fecharam a sessão em alta, após reverterem as perdas ao longo do dia, à medida que os investidores balançam entre comentários hawkish de membros do Federal Reserve (Fed, o banco central americano) e uma ata um tanto dovish.

O governador do Fed, Christopher Waller, disse que pode ser apropriado manter os juros inalterados em junho e subir em julho, enquanto a ata de março mostrou os membros do Comitê Geral do Mercado Aberto (Fomc, na sigla em inglês) divididos sobre seu próximo movimento, com uma pequena maioria optando por parar de aumentar os juros.

Os juros das notas do Tesouro de 10 anos subiram 0,02 ponto percentual (pp) na sessão, para 3,71%. Enquanto isso, os juros das notas para 2 anos subiram 0,06 pp, para 4,34%.

Deixe um comentário