(23/05/2023): Por volta das 12h05, o Ibovespa iniciou a sessão desvinculado dos movimentos de Nova York e, pouco tempo depois, testou a marca dos 111 mil pontos (111.008,67), registrando um aumento de 0,72%. Esse desempenho foi impulsionado pela Petrobras e pelos bancos, que proporcionaram sustentação ao índice. Com a agenda doméstica esvaziada hoje, o foco recai sobre a tramitação do arcabouço fiscal, que deve ser levado ao plenário amanhã, e a disputa em torno do teto de gastos nos Estados Unidos. Os democratas buscam aumentar os impostos sobre os ricos, enquanto os republicanos pressionam por mais cortes de gastos. A ausência de um acordo definitivo aumenta a possibilidade, embora remota, de um histórico calote nas bolsas americanas (Dow +0,01%; S&P -0,25% e Nasdaq -0,19%), impulsionando a alta do dólar e dos rendimentos dos Treasuries no exterior. O índice DXY subiu 0,22% (103,423). No cenário nacional, o real reverteu sua tendência de alta devido à entrada de capital estrangeiro, e caiu para R$ 4,9607 (-0,20%), o que, por sua vez, impulsionou a queda das taxas de juros futuros em toda a curva, exceto na ponta mais curta, que permaneceu próxima do valor de abertura.

Os papéis dos frigoríficos operam voláteis, com o mercado analisando o estado de emergência zoosanitária por gripe aviária, em todo o território nacional, pelo período de 180 dias, em razão de casos da doença em aves silvestres no Brasil. Analisas dizem que o mercado precifica a questão, embora a probabilidade de as aves produzidas por essas empresa serem contaminadas seja pequena.

Termômetro B3

Top 3 de alta: DXCO3 +3,9%, SUZB3 +3,9%, YDUQ3 +2,2%
Top 3 de baixa: USIM5 -3,2%, CMIN3 -1,7%, VALE3 -1,8%

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Com informações do BDM e TC