Minério de ferro sobe na bolsa de Dalian, apesar dos dados da China esfriarem o rali

Os preços dos contratos futuros do minério de ferro na bolsa de Dalian, na China, fecharam em alta.

Hoje, os investidores assimilam dados mistos da China. A produção industrial cresceu 5,6% em abril, abaixo do consenso de 10,9% e acima dos 3,9% em março. As vendas no varejo aceleraram 18,4% em abril, ante consenso de 21% e avanço de 10,6% em março. Os investimentos no setor imobiliário caíram 16,2% em abril, no comparativo anual, acentuando um tombo que foi de 7,2% em março..

Os dados esfriaram um rali do contrato do minério de ferro para setembro diante da promessa do Banco Central da China de que manterá níveis razoavelmente amplos e adequados de liquidez para dar suporte à demanda doméstica.

Na bolsa de Dalian, na China, o contrato para setembro do metal fechou em alta de 1,12%, a 723,5 iuanes, ou o equivalente a US$104,67 a tonelada.

A taxa de câmbio usada para a conversão dos preços dos contratos de minério de ferro é a divulgada pelo Banco Central (BC) brasileiro para ontem. de 6.953 iuanes por dólar.

O minério negociado na bolsa de Dalian contém 62% de teor de ferro e é considerado fino – ou seia, pelo menos 90% do carregamento é composto por com dez milímetros ou menos.

Os preços das cargas de minério de ferro com teor de minério de ferro de 63,5% para entrega em Tianjin subiram para mais de US$ 106 por tonelada, estendendo sua recuperação da baixa de cinco meses de US$ 99,5 tocada em 5 de maio.

Cingapura

Após forte alta no pregão de ontem, os contratos futuros do minério de ferro em Cingapura fecharam os negócios desta terça-feira de forma estável, valendo US$ 105,05 por tonelada (-0,14%). Os contratos à vista encerraram o dia com estabilidade de +0,01%, aos US$ 107,10 por tonelada.

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Palladium e Platina

Os contratos futuros de paládio foram negociados na faixa de US$ 1.500 a US$ 1.600 por onça, com os investidores considerando cuidadosamente o impacto potencial dos fracos dados chineses sobre a demanda, justapostos à expectativa de um mercado de paládio equilibrado, já que as montadoras adotam cada vez mais a platina mais econômica.

Dados recentes da China, o maior consumidor global de metais industriais, revelaram números desanimadores para a produção industrial, vendas no varejo, investimento imobiliário, importações, deflação no portão da fábrica excedendo as projeções e empréstimos bancários abaixo do esperado.

O paládio tem uma importância substancial nos setores eletrônico e automotivo devido à sua capacidade de reduzir as emissões de escapamento. No entanto, a sua utilização tem diminuído nos últimos anos,.

O paládio é também utilizado na produção de equipamento de uso militar, aeroespacial e civil. Entre 75% e 80% do paládio extraído das minas são utilizados na fabricação de catalizadores, de acordo com os dados do ICBC Standard Bank.

Os futuros de platina foram negociados na faixa de US$ 1.050 a US$ 1.100 por onça, enquanto os investidores deliberavam sobre o potencial declínio na demanda juntamente com um déficit global maior do que o previsto para a commodity este ano.

Em contraste, o relatório trimestral do World Platinum Investment Council destacou uma exacerbação da escassez global de platina nos próximos trimestres. Essa escassez é atribuída aos contínuos apagões de energia na África do Sul, resultando em um déficit projetado de 983.