A Oncoclínicas do Brasil Serviços Médicos celebrou um Acordo de Parceria com o Grupo Santa Lúcia para a operação conjunta das atividades de oncologia de ambas as companhias no Distrito Federal.
O comunicado foi feito pela companhia (BOV:ONCO3) nesta segunda-feira (08).
Em fato relevante enviado à Comissão de Valores Mobiliários (CVM), a empresa diz que a Parceria compreende um acordo operacional e comercial de longo prazo (60 anos), não societário, para a operação conjunta das atividades de prevenção, diagnóstico e tratamento oncológico ambulatoriais e hospitalares das duas companhias. Pelo referido Acordo, Oncoclínicas e Grupo Santa dividirão os resultados econômicos combinados e futuros em oncologia, de acordo com uma proporção baseada na contribuição de cada parte para a Parceria Oncoclínicas – Grupo Santa, a ser apurada quando do fechamento da Transação.
Como resultado dessa Transação, ambas as companhias passarão a operar a oncologia de forma conjunta no Distrito Federal, com uma rede composta de centros de diagnóstico, clínicas e cancer centers, abrangendo toda a linha de cuidado para o paciente oncológico e contando com uma infraestrutura combinada de 2 centros de imagem, 26 unidades ambulatoriais e 4 hospitais de alta complexidade. Cada uma das companhias contribui, portanto, com suas respectivas operações e competências, não havendo qualquer pagamento ou desembolso de caixa no contexto da Transação. Tanto Oncoclínicas como Grupo Santa permanecem com seus ativos societariamente segregados.
“A Parceria Oncoclínicas – Grupo Santa permitirá à Oncoclínicas, após o fechamento da Transação, o estabelecimento imediato de uma rede de 4 cancer centers no Distrito Federal, com mais de 850 leitos e 45 salas de cirurgias. A Oncoclínicas atendeu, em 2022, aproximadamente 10.000 pacientes em suas clínicas oncológicas no Distrito Federal, os quais passarão a contar com uma experiência ainda mais completa e unificada de atendimento, em qualquer etapa do tratamento, proporcionando mais agilidade, conforto para o paciente e custo-efetividade para os planos e operadoras de saúde”, destaca.
O fechamento da operação depende do cumprimento de condições usuais para operações desta natureza, incluindo a obtenção de autorização pelo Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade).