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Petrobras nega estar participando de ação coordenada com a Previ para adquirir ações da Vibra Energia

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A Petrobras se manifestou sobre os rumores no mercado de que o governo estaria interessado em voltar ao capital da Vibra, antiga BR Distribuidora, com uma ação coordenada entre a Petrobras e o Previ, fundo de pensão dos funcionários do Banco do Brasil (BOV:BBAS3).

Em um comunicado, a petroleira estatal informou que “não está participando de qualquer ação coordenada com a Previ ou outra instituição com o objetivo de adquirir as ações de emissão da empresa Vibra Energia (BOV:VBBR3) e que são inverídicas as matérias acerca do assunto”.

A Petrobras (BOV:PETR3) (BOV:PETR4) esclareceu ainda que eventuais ações em relação à aquisição de participação em qualquer empresa exigem análise cuidadosa sob a perspectiva de gestão de portfólio e devem ser conduzidas com observância das práticas de governança e os procedimentos internos aplicáveis.

VISÃO DO MERCADO

Goldman Sachs

Essa é a avaliação do Goldman Sachs, que destaca o desempenho positivo recente das ações da Vibra, com alta de 29,70% no acumulado de maio até o dia 26.

Cabe destacar que o esclarecimento da Petrobras veio após reportagem apontando que o governo pediu à Petrobras e à Previ (fundo de pensão dos funcionários do Banco do Brasil) que estudassem a possibilidade de comprar uma participação na Vibra.

De acordo com a reportagem, isso poderia levar o governo a possuir indiretamente uma participação de aproximadamente 50% na Vibra (ou seja, a Petrobras e o plano de pensão poderiam comprar 24,99% do capital juntos, ou cada um comprar 24,99%) sem potencialmente desencadear qualquer potencial poison pill (que exige que qualquer investidor que adquira mais de 25% do capital realize uma oferta pelo restante da empresa com um prêmio de 15% sobre o preço mais alto dos últimos 18 meses, o que nas estimativas do Goldman poderia levar a um prêmio de cerca de 65% sobre último preço de fechamento).

Em análise no fim da semana passada, o Bradesco BBI apontou que a eventual compra, a depender do cenário, poderia desencadear uma forte valorização das ações. O banco destacou que existem várias interpretações sobre se o movimento geraria direitos de tag along (em caso de mudança de controle, garantia que os acionistas minoritários tem de vender suas ações a um preço similar ao que os acionistas majoritários receberam) ou não, e o resultado dependeria se a Previ seria considerada parte do mesmo grupo econômico. Embora a Previ vote separadamente do Governo em outras entidades, como a Eletrobras, algumas interpretações legais afirmam que ela pertence ao mesmo grupo econômico, destacaram os analistas. Isso levaria a um possível desfecho em que as compradoras teriam que fazer uma oferta pela empresa inteira, o que desencadearia uma pressão compradora para os papéis.

“Acreditamos que o recente desempenho superior do Vibra em relação ao seu par Ultrapar (+19% versus -1% nas últimas 2 semanas para VBBR3 e UGPA3, respectivamente) pode ser atribuído, pelo menos em parte, ao posicionamento de mercado para uma potencial aquisição de uma participação relevante da companhia pelo governo. Dessa forma, o comunicado da Petrobras pode pesar sobre as ações na segunda-feira”, avalia o Goldman.

O banco americano segue vendo uma perspectiva de curto prazo desafiadora diante da queda dos preços dos combustíveis no Brasil, refletindo a normalização dos crack spreads (diferencial entre o preço do petróleo bruto e os produtos petrolíferos extraídos dele) no exterior e os ajustes de preços da Petrobras no mercado interno (os analistas observam que há algumas semanas a Petrobras reduziu os preços do diesel e da gasolina em cerca de 13%, o que deve levar a perdas de estoque no 2T23).

Como referência, os analistas estimam margens atingindo cerca de R$ 85 o metro cúbico no segundo trimestre (versus cerca de R$ 74 o metro cúbico no 1T23) enquanto continuam esperando uma normalização em 2024 (com uma margem média para o ano inteiro de cerca de R$ 129 o metro cúbico). A projeção é de um lucro antes de juros, impostos, depreciações e amortizações (Ebitda, na sigla em inglês) de cerca de R$ 800 milhões no 2T23, queda anual de 51%.

Os analistas, por sua vez, veem que o forte momentum para a Ultrapar, após resultados do 1T23 acima do esperado, deve continuar, com Ebitda de R$ 1,06 bilhão ou alta de 3% frente o último trimestre (1T23), apesar da sazonalidade negativa, ou queda de 6% no comparativo anual devido à forte base de comparação.

Para a Ipiranga, projeta que as margens permaneçam em R$ 100 o metro cúbico no 2T23, apesar das possíveis perdas de estoque devido à queda nos preços dos combustíveis, refletindo um melhor acesso a um suprimento mais barato juntamente com seu processo de recuperação em andamento.

Para a Ultragaz, continuam vendo margens saudáveis em cerca de R$ 950 a tonelada no 2T23 e R$ 924 a tonelada para 2023 como um todo. “Atribuímos as fortes margens observadas na Ultragaz às iniciativas de eficiência operacional e produtividade, à saudável dinâmica competitiva e, por fim, à queda recente do preço do gás enquanto o repasse aos consumidores não é imediato”, avalia.

O Goldman possui recomendação de compra para as ações de ambas as companhias, vendo o valuation como barato. Além disso, com a queda do custo de capital, elevou o preço-alvo de Ultrapar de R$ 17,40 para R$ 19,70 (upside de 15% frente o fechamento do dia 25) e de Vibra de R$ 20,10 para R$ 21,10 (upside de 24%). Contudo, dentro de uma cobertura mais ampla de energia e transportes, destaca preferência por Rumo, Localiza e PRIO.

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