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Tesouro: Dívida Pública Federal (DPF) sobe 2,38% em abril sobre março, para R$ 6,032 trilhões

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A dívida pública federal subiu 2,38% em abril sobre março, para R$ 6,032 trilhões de reais, informou o Tesouro Nacional nesta segunda-feira (29).

A correção de juros no estoque da DPF foi de R$ 48,15 bilhões no mês passado, enquanto houve uma emissão líquida de R$ 92,30 bilhões.

A Dívida Pública Mobiliária Federal interna (DPMFI) sofreu aumento de 2,33% no mesmo período, para R$ 5,790 trilhões. A Dívida Pública Federal externa (DPFe), por sua vez, ficou em R$ 242,4 bilhões, alta de 3,41%.

Parcela de títulos

Com a manutenção da taxa básica de juros em 13,75% ao ano e a expectativa de queda em algum momento no segundo semestre deste ano, a parcela de títulos da DPF atrelados à Selic caiu em abril, para 38,84%. Em março, estava em 39,08%. Já os papéis prefixados aumentaram a fatia de 24,70% para 24,81%.

Os títulos remunerados pela inflação aumentaram para 32,11% do estoque da DPF em abril, ante 32,00% em março. Os papéis cambiais oscilaram a participação na DPF de 4,22% para 4,24% no mês passado.

O Tesouro informou ainda que parcela da DPF a vencer em 12 meses apresentou alta, passando de 22,09% em março para 22,90% em abril. O prazo médio da dívida teve redução de 4,04 anos para 3,99 anos na mesma comparação.

Já o custo médio acumulado em 12 meses da DPF caiu de 11,10% ao ano para 10,68% a.a. no mês passado.

Participações

A participação dos investidores estrangeiros no total da Dívida Pública caiu em abril. De acordo com dados divulgados pelo Tesouro Nacional, a parcela dos investidores não residentes no Brasil no estoque da DPMFi variou de 9,74% em março para 9,51% no mês passado.

No fim de 2022, a fatia estava em 9,36%. O estoque de papéis nas mãos dos estrangeiros somou R$ 550,95 bilhões em abril, ante R$ 551,08 bilhões em março.

A maior participação no estoque da DPMFi continuou com as instituições financeiras, com 28,82% em abril, ante 28,06% em março. A parcela dos fundos de investimentos passou de 23,79% para 23,57% no mês passado.

Na sequência, o grupo Previdência passou de uma participação de 23,37% para 23,51% de um mês para o outro. Já as seguradoras passaram de 4,15% para 4,07% na mesma comparação.

Maior emissão líquida da dívida pública federal desde junho de 2021

O coordenador-geral de Operações da Dívida Pública do Tesouro Nacional, Luis Felipe Vital, destacou nesta segunda-feira que no mês de abril houve a maior emissão líquida desde junho de 2021. No último mês, as emissões da Dívida Pública Federal (DPF) corresponderam a R$ 127,5 bilhões, enquanto os resgates somaram R$ 35,28 bilhões, o que resultou em emissão líquida de R$ 92,30 bilhões.
Em relação aos resgates, ele pontuou que o montante em abril “é relativamente pequeno”. Ao mesmo tempo, destacou que as o volume de R$ 127 bilhões [observado em abril] de emissões “é um número grande”.
O resgate líquido acumulado no ano, segundo ele explicou, está em R$ 120 bilhões. “Tivemos torres de vencimento grandes. Ao longo do ano teremos mais algumas torres: a maior em setembro, algo próximo de R$ 300 bilhões”, informou o técnico do Tesouro Nacional.
Na coletiva para comentar os números da DPF de abril, Vital destacou também que a taxa média dos leilões seguiu comportamento da curva de juros em abril, caindo ao longo do mês. No cenário interno, citou a aprovação do novo arcabouço fiscal. Enquanto isso, no cenário externo, afirmou que o assunto de uma possível crise bancária nos EUA “perdeu um pouco de relevância” nos mercados internacionais.
“O Brasil teve performance positiva na percepção de risco”, analisou Vital.

Colchão de liquidez

Vital considerou que o órgão segue com estratégia de manutenção do colchão, e disse que será possível observar “variações grandes” do colchão nos próximos meses.

O colchão de liquidez da dívida pública terminou abril em R$ 1,053 trilhão, contra R$ 973,56 bilhões em março. O colchão é suficiente para cobrir 8,55 meses de vencimentos de títulos à frente. Em março, o colchão era suficiente para cobrir 9,22 meses de vencimentos à frente. “É um dado bastante positivo, voltando ao patamar do trilhão”, falou o técnico do Tesouro Nacional.

“Vimos variações nos últimos meses. Em setembro há vencimentos de R$ 300 bilhões”, justificou o coordenador. Vital destacou que a emissão líquida da dívida interna (R$ 82 bilhões) explica quase toda a variação do colchão de liquidez nos últimos dois meses.

O coordenador afirmou ainda que, somando abril e maio “houve uma queda de 120 pontos [base na curva] de juros”. Isso “naturalmente é mais favorável para a execução da estratégia de financiamento” do Tesouro.

Vital também afirmou que, “segundo o noticiário, caminha-se para algum acordo ou solução” sobre o impasse do teto da dívida nos Estados Unidos, o que ajuda a acalmar os mercados.

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