
Volatilidade diária marcou o Brent e o WTI, com desempenho misto das petroleiras no Brasil e no mercado internacional.
O mercado de petróleo atravessou uma semana marcada por forte volatilidade nos preços, em meio a tensões geopolíticas e revisões de expectativas para a demanda global. Na segunda-feira (15/12), os contratos iniciaram o período em queda, pressionados por temores de excesso de oferta e sinais de desaceleração econômica. Na terça-feira (16/12), as perdas se intensificaram após movimentos técnicos e ajustes de posições. A quarta-feira (17/12) trouxe recuperação relevante, impulsionada por notícias envolvendo sanções e apreensões de petroleiros na América Latina, movimento que teve continuidade mais moderada na quinta-feira (18/12). Já na sexta-feira (19/12), os preços fecharam em leve alta, com investidores reagindo à maior cautela no mercado antes do fim de semana.
No balanço semanal, o Brent (CCOM:OILBRENT) e o Petróleo WTI (CCOM:OILCRUDE) terminaram praticamente estáveis, apesar das oscilações diárias, com o Brent encerrando próximo da região de US$ 60 por barril e o WTI em torno de US$ 56. Esse comportamento mais lateral das commodities contrastou com o desempenho das ações do setor de energia, que apresentaram variações bem mais amplas na bolsa de valores brasileira e nos mercados internacionais, refletindo fatores específicos de cada empresa e expectativas distintas sobre custos, investimentos e retorno ao acionista.
Entre as grandes petroleiras globais, o melhor desempenho semanal ficou com a TotalEnergies (NYSE:TTE), que conseguiu encerrar o período com leve valorização, destoando do tom mais negativo observado no setor. No lado oposto, a ConocoPhillips (NYSE:COP) liderou as perdas entre as gigantes internacionais, seguida por BP e Chevron (NYSE:CVX), pressionadas pelo cenário de preços mais baixos do barril e por ajustes nas Projeção de demanda para 2025, especialmente no mercado norte-americano.
No Brasil, as ações da Petrobras negociadas na bolsa de valores, Petrobras (BOV:PETR4) | (BOV:PETR3) | (NYSE:PBR), tiveram desempenho inferior ao de algumas concorrentes locais ao longo da semana. Tanto a Petrobras ON quanto a Petrobras PN registraram quedas moderadas, mesmo com a empresa ajudando a sustentar o Ibovespa (BOV:IBOV) na sexta-feira (19/12) e com o mercado ainda repercutindo o anúncio de dividendos e juros sobre capital próprio. Em comparação, a Brava Energia ON (BOV:BRAV3) se destacou como o grande destaque positivo do setor, com forte valorização semanal impulsionada por expectativas de investimentos e possíveis movimentos estratégicos, enquanto Petrorio ON (BOV:PRIO3) e Pet Manguinh ON (BOV:RPMG3) apresentaram desempenho mais fraco.
No exterior, as ADRs da Petrobras negociadas na bolsa de valores de Nova York, Petrobras ADR (NYSE:PBR.A), recuaram de forma mais intensa na semana quando comparadas a algumas petroleiras europeias, acompanhando o desempenho negativo das ações do setor no mercado norte-americano. Esse movimento colocou as ADRs mais alinhadas ao comportamento de empresas como Exxon Mobil (NYSE:XOM) e Chevron, que também fecharam a semana no campo negativo, refletindo a cautela dos investidores globais diante das incertezas sobre crescimento econômico e consumo de energia.
Entre as empresas brasileiras do setor, a Petrobras ON (BOV:PETR3) e a Petrobras PN (BOV:PETR4) seguem como os principais termômetros do mercado de petróleo no país, com atuação integrada que vai da exploração e produção ao refino, transporte e comercialização, além de presença relevante no mercado internacional. A Brava Energia ON atua com foco em exploração e desenvolvimento de campos de petróleo e gás, ganhando atenção pelo perfil de crescimento. A Petroreconcavo ON (BOV:RECV3) concentra suas operações em ativos maduros onshore, com ênfase em eficiência operacional, enquanto a Petrorio ON (BOV:PRIO3) se destaca na revitalização de campos offshore. Já a Pet Manguinh ON atua no refino e na comercialização de derivados, sendo mais sensível às oscilações de margem do setor, compondo um cenário em que, mesmo com o petróleo andando de lado na semana, as ações seguiram caminhos bem diferentes na bolsa de valores.
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