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Yellen avisa que sem acordo será preciso escolher quais contas serão pagas

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A secretária do Tesouro dos Estados Unidos, Janet Yellen, voltou a pedir a republicanos e democratas um acordo para aumentar o teto da dívida ou o país entrará em default. De fato, ele disse que a situação será tão difícil que será necessário escolher quais contas não serão pagas se não houver
acordo até 1° de junho, data em que Yellen estima que o país ficará sem dinheiro.

No entanto, os especialistas do Goldman Sachs dão um período de carência aos Estados Unidos, pois acreditam que o ‘default’ chegará em 8 ou 9
de junho. As informações são da agência de notícias Dow Jones.

Em entrevista à ‘NBC News’, Yellen insistiu no prazo que ela estabeleceu: 1° de junho. Nesse dia, disse ele, os Estados Unidos ficarão sem dinheiro e então “decisões difíceis terão de ser tomadas sobre quais contas não serão pagas” se o Congresso e a Casa Branca não conseguirem chegar a um acordo para aumentar o teto da dívida.

“Indiquei em minha última carta ao Congresso que esperamos não conseguir pagar todas as nossas contas até o início de junho e possivelmente até 1° de junho. E continuarei a relatar ao Congresso, mas certamente não mudei minha avaliação”, disse Yellen. “Então, acho que é um prazo difícil”, disse ele. O tempo está se esgotando e faltam menos de duas semanas para que ocorra a situação prevista pela secretária da Fazenda.

Yellen não acredita que o prazo possa ser estendido muito mais (alguns pagamentos vencem em 15 de junho) antes que os Estados Unidos caiam, irremediavelmente, no calote de suas dívidas. “Minha avaliação é que as chances de chegarmos ao dia 15 de junho, conseguindo pagar todas as nossas contas, são muito baixas.”

No entanto, os especialistas do Goldman Sachs dão aos Estados Unidos um período de carência um pouco mais longo do que o que o secretário do Tesouro colocou sobre a mesa. Em sua opinião, é provável que o país não entre em ‘default’ até uma semana após a previsão de Yellen. “Nossa suposição agora é que o prazo real
provavelmente é mais próximo, de 8 ou 9 de junho, que é quando eles correm maior risco”, disse Alec Phillips, economista-chefe de políticas do banco, em entrevista à ‘Bloomberg TV’ na sexta-feira.

Por este motivo, este analista acredita que as negociações poderão ser adiadas por este motivo, embora considere que não seria adequado, uma vez que os cálculos à data do ‘default’ não são exatos, estando muito condicionados pelo montante de impostos e outras receitas, quanto o governo dos Estados Unidos arrecada
versus quanto gasta. Esperar até o último minuto não é necessariamente a decisão certa, embora pensemos que pode demorar um pouco mais, disse Phillips.

Yellen espera que um acordo possa ser alcançado antes do início de junho. “Levamos muito a sério o teto da dívida como uma limitação à nossa capacidade de pagar as contas que estão vencendo”, disse, insistindo que sua hipótese é que “se o teto da dívida não for elevado, as decisões terão que ser dificultadas sobre qual as contas não serão pagas.

O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, e o presidente da Câmara dos Deputados, o republicano Kevin McCarthy, se encontram nesta segunda-feira na Casa Branca para retomar as negociações sobre o teto da dívida, depois que os republicanos interromperam as negociações no final da semana passada. Neste domingo,
McCarthy disse ter tido uma ligação “produtiva” com Biden que fez com que membros de ambas as partes retomassem as negociações ontem e que deu origem ao encontro que acontecerá hoje.

Os Estados Unidos atingiram o limite legal da dívida em janeiro e têm recorrido a “medidas extraordinárias” para pagar as contas desde então, mas Yellen alertou que não há mais possibilidade de continuar fazendo isso e por isso é importante que um acordo é alcançado, embora no momento a Casa Branca e os republicanos
permaneçam em um impasse após semanas de negociações.

Matéria da Dow Jones News

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