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Ações da Embraer registram novamente queda significativa no Ibovespa

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As ações da Embraer novamente registram uma queda significativa no Ibovespa, mesmo com o noticiário relacionado à Paris Air Show. O mercado não foi animado o suficiente.

Às 13h51 (horário de Brasília), as ações da companhia caiam 7,5%, aos R$ 17,82.


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Assim como no dia anterior, a Embraer fez vários anúncios, incluindo o retorno ao mercado chinês por meio de um acordo para converter jatos de passageiros em cargueiros, em parceria com uma empresa de Lanzhou.

Apesar da queda acentuada das ações, o JPMorgan ressaltou que houve notícias positivas para a empresa em termos de serviços.

Durante o terceiro dia do Paris Air Show, a Embraer fez cinco anúncios, entre eles, a assinatura de uma Carta de Acordo (LoA) com o Lanzhou Aviation Industry Development Group para a conversão de 20 E-Jets em cargueiros, tornando o Lanzhou Group o primeiro cliente na China a adotar a conversão P2F (passageiro para cargueiro).

“Estimamos que essa nova LoA adicione cerca de US$ 100 milhões à carteira de pedidos da Embraer, considerando um preço de conversão entre US$ 4 e US$ 6 milhões por aeronave, resultando em uma carteira de pedidos de aproximadamente US$ 17,6 bilhões, incluindo os pedidos da Binter e da American Airlines anunciados ontem”, afirmam os analistas do JPMorgan.

A Embraer também divulgou hoje: i) a assinatura de um contrato de serviços de longo prazo com a Star Air, para fornecer suporte à frota em expansão dos E175 da companhia aérea da Índia; ii) a extensão do contrato com a Amelia para o Programa Pool, abrangendo o suporte à frota de 13 E-Jets; iii) o lançamento da nova geração do sistema AHEAD (Análise e Diagnóstico de Saúde da Aeronave); e iv) uma parceria com a GKN Aerospace para a adoção de tecnologias de hidrogênio na aviação.

“Vemos os anúncios de hoje como positivos, demonstrando a capacidade contínua da Embraer de crescer em Serviços e Suporte, um segmento com margens altas e receitas estáveis”, avaliam os analistas, que recomendam exposição acima da média do mercado (overweight) para os ADRs da empresa negociados na Bolsa de Nova York.

No dia anterior, as ações encerraram com uma queda de 4,65%, liderando as perdas no índice. Os analistas consideraram os anúncios decepcionantes, mas ainda mantêm boas expectativas para os próximos dias do evento.

Vale ressaltar que a Paris Air Show é uma das maiores e mais importantes feiras da indústria aeroespacial mundial. Realizada a cada dois anos no aeroporto de Le Bourget, um dos mais antigos e históricos da França, nos arredores de Paris, atrai participantes de todo o mundo, incluindo empresas, profissionais e entusiastas da aviação. O evento teve início no dia 19 e vai até domingo (25).

A Paris Air Show oferece um ambiente propício para negociações comerciais e assinatura de contratos. As fabricantes de aeronaves têm a oportunidade de se envolver em discussões com companhias aéreas, operadoras de aeronaves, empresas de leasing, agências governamentais e outros potenciais parceiros comerciais. Essas negociações podem resultar em encomendas de aeronaves, acordos de manutenção e serviços, bem como outras formas de cooperação comercial.

A Levante Corp destaca que, até a noite anterior (além dos anúncios feitos hoje de manhã), a Embraer havia anunciado seis encomendas firmes do E195-E2 para a Binter, com entregas a partir do segundo semestre de 2024, acrescentando US$ 504,7 milhões ao backlog, e sete encomendas firmes do E175 para a American Airlines, com entregas a partir do quarto trimestre de 2023, adicionando US$ 403,4 milhões à carteira de pedidos.

A empresa também forneceu informações sobre suas clientes do setor de leasing. A Avalon irá arrendar 10 novos E195-E2 para a Porter Airlines, enquanto a Azorra, em janeiro, encomendou 15 E195-E2. Além disso, a Eve, subsidiária da Embraer envolvida no projeto de “carros voadores”, anunciou três cartas de intenção que preveem a venda de até 150 eVTOLs. Uma dessas cartas de intenção inclui a compra de 70 aeronaves pela Voar no Brasil, e essa venda potencial já está incluída na carteira potencial de 2.770 eVTOLs da empresa.

Outro anúncio da Embraer está relacionado à Republic Airways, uma das principais operadoras regionais dos Estados Unidos, que se juntará ao grupo de consultoria para desenvolver as aeronaves da Família “Energia” da Embraer (BOV:EMBR3).

“Entendemos que, até agora, os anúncios da Embraer foram fracos. Em 2022, a empresa conseguiu garantir 28 encomendas firmes. No entanto, o evento ainda não acabou e a empresa pode anunciar novas encomendas nos próximos dias, assim como já fez em edições anteriores”, observou a Levante.

Um destaque ressaltado pela Levante é o fato de que a Airbus fechou o maior pedido da história da aviação comercial, com mais de 500 aeronaves para a IndiGo.

“Isso é um presságio positivo para a Embraer, já que indica que seus aviões regionais podem capturar a forte demanda existente na Índia. Em suma, apesar da entrada fraca de pedidos firmes, seguimos confiantes na Embraer, considerando a competitividade de suas aeronaves regionais e também o fato de que o potencial da Eve não parece adequadamente incorporado às ações – mesmo que existam riscos de projeto no desenvolvimento do eVTOL. Ainda é cedo para afirmar que a empresa terá uma performance fraca no evento, mas seguiremos monitorando o desenrolar da feira”, finalizou, em relatório.

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