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Campos Neto: inflação está melhorando mas em ritmo lento

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Em palestra nesta segunda-feira, 5, durante evento da Cooperativa Regional de Cafeicultores em Guaxupé (Cooxupé), o presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, voltou a enfatizar que esta é a primeira vez na história que o Brasil tem uma inflação, na média, “muito menor” a dos países desenvolvidos.

Campos Neto disse que a inflação no Brasil está melhorando, mas ponderou que esse ritmo ainda é lento, especial no caso dos núcleos que compõem o índice.

“Brasil vai bem na [composição] da inflação cheia (..) Tirando energia e alimentos a inflação ainda é persistente no Brasil”, disse Campo Neto durante uma apresentação em seminário a cooperativas na cidade de Guaxupé (MG).

Ele ainda voltou a defender o papel do Banco Central na luta contra a inflação, e destacou que a subida de juros foi necessária para conter a alta de preços.

O presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, calculou que, se a autoridade monetária não tivesse elevado a Selic de forma robusta, mesmo sendo um ano eleitoral, a inflação brasileira estaria na casa de 12% ou 13%.

Campos Neto ainda comparou os índices de inflação do Brasil com outros países, alertando a situação da economia brasileira está com melhor desempenho do que as nações desenvolvidas, apesar de ressaltar que no longo prazo a inflação ainda preocupa.

“É a primeira vez na história que o Brasil tem uma inflação muito menor do que a média do mundo desenvolvido (…) O Brasil está com uma performance muito melhor do que o mundo desenvolvido. Muitos países estão olhando para o Brasil e ainda temos um problema de expectativa de inflação para longo prazo”, acrescentou.

O cenário mais positivo para os preços no País, de acordo com Campos Neto, se deve, entre outros pontos, à autonomia do BC, que, segundo ele, se mostrou eficiente. O presidente da instituição ressaltou que o principal objetivo do BC é o de levar a inflação para a meta estipulada pelo Conselho Monetário Nacional (CMN). Este mês, o CMN deve se reunir para debater o tema mais uma vez.

Apesar de comentar que a Selic está alta no País (a taxa está em 13,75% ao ano), Campos Neto destacou os impactos gerados pela manutenção do juro nesse patamar nos últimos meses. “Os juros estão altos no Brasil, mas a desaceleração do mercado de crédito está moderada em relação a outros países”, comparou. Ele também disse que a desaceleração de crédito no Brasil é menor do que a dos Estados Unidos, Europa e até de outros países emergentes. Campos Neto também comentou que as pessoas começaram a entender agora que o crescimento da China não vai ser tão grande como o esperado inicialmente.

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