ADVFN Logo ADVFN

Não encontramos resultados para:
Verifique se escreveu corretamente ou tente ampliar sua busca.

Tendências Agora

Rankings

Parece que você não está logado.
Clique no botão abaixo para fazer login e ver seu histórico recente.

Hot Features

Registration Strip Icon for pro Negocie como um profissional: Aproveite discussões em tempo real e ideias que movimentam o mercado para superar a concorrência.

DIs futuros encerram a terça-feira em queda após fala de Campos Neto e antes de CMN

LinkedIn

As taxas dos contratos futuros de juros terminaram a quinta-feira em leve baixa no Brasil, com investidores repercutindo o exterior, onde os rendimentos dos Treasuries subiam, e a entrevista coletiva do presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto.

No início do dia, o viés era de alta para as taxas em toda a curva a termo, na esteira da divulgação de dados positivos sobre a economia norte-americana.

O Departamento do Comércio dos EUA informou que o Produto Interno Bruto (PIB) do país no primeiro trimestre foi revisado de uma taxa anualizada de +1,3% para +2,0%. A revisão acima do esperado pelos economistas, que projetavam taxa de +1,4%.

Já o Departamento do Trabalho dos EUA divulgou que os pedidos iniciais de auxílio-desemprego caíram em 26.000 na semana encerrada em 25 de junho, para 239.000, em dado com ajuste sazonal. Economistas consultados pela Reuters previam 265.000 reivindicações para a última semana.

Os números norte-americanos, que indicam crescimento maior que o esperado e mercado de trabalho ainda aquecido, elevaram a percepção de que o Federal Reserve possa ser levado a subir ainda mais os juros, atualmente na faixa entre 5,00% a 5,25% ao ano, para conter a inflação.

Essa leitura se refletiu na alta dos rendimentos dos Treasuries, com reflexos na curva a termo brasileira.

Internamente, a expectativa girava em torno da entrevista coletiva de Campos Neto, após a divulgação do Relatório de Inflação. O relatório em si trouxe poucas novidades em relação ao comunicado e à ata do Comitê de Política Monetária (Copom) do BC, divulgados em dias anteriores. Mas Campos Neto abordou na entrevista coletiva aspectos da comunicação mais recente da autoridade monetária.

Campos Neto fez uma defesa do BC, ao explicar a mudança do tom entre o comunicado e a ata do Copom, mas reconheceu que o primeiro documento gerou ruído no mercado financeiro, ainda que não tenha afetado as expectativas para os juros de forma relevante.

“Quando você tem situação de reunião dividida e você tem que escrever opinião de consenso que seja curta, você não tem como escrever muita coisa”, comentou Campos Neto. “O comunicado, na nossa opinião, tinha deixado a porta aberta, mas houve bastante ruído quanto a isso”, acrescentou.

Na prática, a fala de Campos Neto deixou ainda mais claro que a porta está aberta para um corte da taxa básica Selic, atualmente em 13,75% ao ano, em agosto. Ele não se comprometeu, no entanto, com nenhum tipo de ação neste sentido, nem com o tamanho do eventual corte.

“A palavra ‘parcimônia’, a gente fala sobre os próximos passos”, disse Campos Neto, em relação ao termo utilizado na ata. “Não tenho como adiantar o que vai ser feito”, acrescentou. Além da expectativa em torno dos próximos passos do BC, os investidores seguiam à espera do desfecho do encontro desta quinta-feira do Conselho Monetário Nacional (CMN).

Na noite de quarta-feira, em entrevista à GloboNews, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, confirmou a manutenção da meta de inflação de 3% para 2024, mas sinalizou a intenção de alterar o horizonte para se atingir o objetivo. Ele defendeu que o ano-calendário não seja a referência para o BC atingir a meta de inflação, mas sim que haja uma meta contínua, a ser perseguida ao longo dos anos.

Na entrevista desta quinta-feira, Campos Neto disse que o fim do ano-calendário representaria um aperfeiçoamento interessante para o regime de metas, mas disse que não poderia antecipar seu voto no CMN sobre a questão.

O colegiado é formado por Campos Neto, Haddad e a ministra do Planejamento e Orçamento, Simone Tebet. Cada um deles tem direito a um voto nas decisões.

Em entrevista a uma rádio na manhã desta quinta, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva voltou a dizer que “não há explicação” para o atual patamar da Selic e disse esperar que Haddad e Tebet tenham “toda maturidade” para tomar a decisão necessária no CMN.

Haddad convocou uma entrevista para 17h15, mas não estava claro se a decisão sobre a meta será anunciada nessa oportunidade. Geralmente os votos do CMN são comunicados após as 18h.

Em meio à expectativa de que o Copom de fato inicie o processo de cortes da Selic em agosto, as taxas futuras encerram em baixa.

À tarde, a precificação na curva para a reunião de agosto era de 94% de chances para corte de 0,25 ponto percentual da Selic. Os outros 6% são para corte de 0,50 ponto percentual da taxa básica.

No fim da tarde a taxa do DI para janeiro de 2024 estava em 12,935%, ante 12,962% do ajuste anterior, enquanto a taxa do DI para janeiro de 2025 estava em 10,885%, ante 10,977% do ajuste anterior. Entre os contratos mais longos, a taxa para janeiro de 2026 estava em 10,265%, ante 10,349% do ajuste anterior, e a taxa para janeiro de 2027 estava em 10,31%, ante 10,372%.No exterior, o viés para as taxas dos Treasuries seguia positivo.

Às 16:41 (de Brasília), o rendimento do Treasury de dez anos –referência global para decisões de investimento– subia 14,00 pontos-base, a 3,852%.

DI BPS TAXA
Janeiro de 2024 -3,5  12,935
Janeiro de 2025 -8,5  10,895
Janeiro de 2027 -6  10,33
Janeiro de 2031  -3  10,85

 

🚨 Acompanhe o mercado de juros em tempo real: Monitor ADVFN!

 

Deixe um comentário

Seu Histórico Recente

Delayed Upgrade Clock