O contrato de setembro mais negociado do ingrediente siderúrgico na Dalian Commodity Exchange da China encerrou o comércio diurno com alta de 0,9%, a 830,50 iuanes (114,71 dólares) por tonelada métrica, depois de atingir mais cedo 835 iuanes, a maior cotação desde 16 de março.

Na Bolsa de Cingapura, no entanto, o minério de ferro de referência para julho caiu 0,4% para 112,95 dólares por tonelada métrica.

Outros ingredientes siderúrgicos também subiram, com carvão metalúrgico e coque na bolsa de Dalian avançando 0,6% e 0,4%, respectivamente.

O primeiro-ministro Li Qiang disse na terça-feira que a China adotará medidas políticas mais eficazes para expandir a demanda doméstica, embora tenha apontado que o crescimento econômico doméstico acelerou no trimestre atual.

A reação do mercado aos sinais de estímulo da China foi mista, com alguns traders ponderando até que ponto Pequim está disposta a apoiar particularmente o setor imobiliário em dificuldades, e com os indicadores econômicos nos primeiros cinco meses de 2023 decepcionantes no geral.

Algumas das perspectivas mais recentes dos analistas para a demanda de aço na China, maior produtora mundial de aço e consumidora de metais, também não oferecem alívio.

“Internamente, não se espera que novas políticas favoráveis ​​sejam introduzidas no curto prazo e a eficácia das políticas anteriores na melhoria da demanda de aço continua a ser observada”, disse a consultoria e fornecedora de dados da indústria Mysteel em sua perspectiva semanal.

A China, no entanto, deve exportar a maior quantidade de aço este ano desde 2016, segundo analistas, já que o enfraquecimento do iuan e os preços competitivos têm ajudado a escoar o excesso doméstico de metal.