O crédito ao consumidor do Reino Unido caiu para 1,14 bilhão de libras esterlinas em maio, de um valor revisado de 1,51 bilhão de libras em abril. A leitura mais recente está abaixo da previsão de consenso de 1,5 bilhão de libras.
Os dados foram informados pelo Banco da Inglaterra (BoE) nesta quinta-feira (29).
Os empréstimos hipotecários ficaram em 92 milhões de libras, em comparação com os 1,47 bilhão de libras revisados anteriormente e os 500 milhões de libras esperados. Enquanto isso, as aprovações de hipotecas aumentaram para 50.524 em maio, ante os 49.020 revisados em abril, acima da estimativa de 49.700.
Isso marcou as primeiras quedas consecutivas nos empréstimos hipotecários líquidos desde que os registros começaram em 1997.
“Taxas de juros mais altas continuaram a pesar sobre os empréstimos bancários em maio, principalmente no mercado imobiliário”, disse Ashley Webb, economista da consultoria Capital Economics. (US$ 1 = 0,7908 libras)
Famílias apertadas do Reino Unido economizam em ritmo recorde
As famílias britânicas retiraram dinheiro de suas economias em maio em um ritmo recorde, já que um salto nas taxas de juros afastou os consumidores do crédito, sugeriram dados do Banco da Inglaterra na quinta-feira. As famílias retiraram 3,8 bilhões de libras líquidas da poupança – a maior saída já registrada – impulsionadas por saques de contas bancárias e compensadas apenas ligeiramente por entradas nos produtos nacionais de poupança e investimento do governo.