A Eletrobras informou que, por meio do Fato Relevante divulgado em 1 de agosto de 2020 para anunciar o Plano Estratégico 2020-2035, que a privatização da companhia, propiciaria a realização de investimentos da ordem de R$ 12,6 bilhões ao ano.
Considerando que a Eletrobras estava, até a privatização, realizando investimentos anuais da ordem de RS 4 bilhões por ano, os números mencionados na reportagem estão correlacionados com tais informações já divulgadas anteriormente.
O comunicado da Eletrobras (BOV:ELET3) (BOV:ELET5) (BOV:ELET6) é uma resposta à reportagem do Estadão Broadcast+: do dia 2 de junho, sob o titulo Eletrobras pode investir 4 vezes mais este ano, que afirma que a Eletrobras vislumbra poder investir até 4 vezes mais este ano, em relação aos cerca de RS 4 bilhões que a companhia costumava investir anualmente quando era estatal.
“O aumento da capacidade de investimentos da companhia está relacionado à descotização das suas usinas hidroelétricas e aos novos contratos de concessão, celebrados no âmbito do processo de desestatização que outorgaram à companhia novas concessões por mais 30 anos sob regime de produtor independente; bem como aos projetos divulgados no âmbito do seu Plano de Transformação, por meio de comunicados, fatos relevantes, propostas de administração de assembleias de acionistas e apresentações de resultados, todos devidamente registrados junto à CVM, como redução de passivos judiciais, reestruturações societárias, dentre outros”, explicou o comunicado.
Por fim, a empresa disse que o aumento dos investimentos está também associado às operações de permuta de participações societárias, que vêm sendo feitas pela Companhia, que propiciarão a consolidação de Ebitda e de novos investimentos no setor.
Tais transações e seus respectivos efeitos também foram objeto do devido informe ao mercado, nos termos da Resolução CVM 44, como é o caso das aquisições envolvendo Santo Antonio Energia S.A, Baguari, Retiro Baixo e Teles Pires.