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Farol político: Programa para carros, CMN, RTI, Caged, IGP-M e outros destaques

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A quinta-feira tem agenda carregada, com eventos e indicadores de peso no Brasil e no exterior. Por aqui, o dia abre com a divulgação do Relatório de Inflação (RI) do segundo trimestre, seguido de coletiva do presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto. Além disso, ainda durante a manhã, os números do IGP-M de junho e do Caged de agosto complementam o dia. À tarde, a reunião do Conselho Monetário Nacional (CMN), que deve decidir o nível e o sistema das metas de inflação, é o principal destaque. No exterior, a leitura final do Produto Interno Bruto (PIB) dos Estados Unidos do primeiro trimestre é o principal indicador do dia.

O TSE julga agora ação que pode impedir Bolsonaro de disputar eleições. O Julgamento no TSE começou há uma semana, no dia 22. Na terça (27), o relator Benedito Gonçalves votou para tornar o ex-presidente inelegível por oito anos. Bolsonaro responde por abuso de poder político e uso indevido de meios de comunicação. Crimes teriam acontecido em julho de 2022, em reunião do então presidente com embaixadores estrangeiros, no Palácio da Alvorada. PDT é autor da ação

O ministro da Fazenda, Fernando Haddad (PT), anunciou que o governo irá estender o programa do governo que oferece créditos tributários para incentivar a compra de automóveis zero quilômetro. Segundo Haddad, a ampliação contemplará apenas carros, e não caminhões e ônibus. Pela manhã, Haddad havia dito que não iria comentar sobre a suspensão da produção de automóveis em todas as fábricas da Volkswagen no Brasil por “estagnação do mercado”. Outra fabricante, a General Motors, anunciou férias coletivas em suas fábricas. Segundo o ministro, o anúncio de extensão de desconto patrocinado pelo governo foi apenas uma “coincidência”, e o governo estaria atendendo uma lista de espera de clientes interessados em comprar carros novos.

👁️ Fique de olho

O Conselho Monetário Nacional (CMN) se reúne hoje para uma das reuniões mais aguardadas dos últimos anos. O órgão deve definir dois pontos importantes para o rumo da economia: qual será a meta de inflação para 2026 – além da confirmação dos alvos para 2024 e 2025 – e se essa meta a ser perseguida será pelo regime de ano-calendário (janeiro a dezembro) ou contínuo.

O mercado monitora o encontro com atenção porque o debate sobre o aumento da meta de inflação chegou a ganhar força no governo Luiz Inácio Lula da Silva, o que não seria bem-recebido pelos investidores. “A possibilidade de alteração da meta foi muito malvista pelo mercado, porque tira a credibilidade da política monetária. Quando a discussão começou em janeiro e fevereiro, as expectativas de inflação de longo prazo desancoraram”, afirmou Rafaela Vitória, economista-chefe do banco Inter. Ao fomentar esse tipo de debate, a visão do governo era a de que um aumento da meta de inflação abriria espaço para uma queda da taxa básica de juros.

Mas o que parte dos economistas argumenta é que essa mudança pode ser um tiro no pé. Apenas faria com que o mercado enxergasse uma tolerância maior da equipe econômica com a inflação, não necessariamente resultando em juros mais baixos para a economia brasileira. De fato, o debate sobre alterar a meta de inflação perdeu força ao longo das últimas semanas, o que ajudou a melhorar as expectativas para o IPCA dos próximos anos. Nesse contexto, em agosto, o Banco Central deve iniciar o ciclo de redução da taxa básica de juros, segundo a projeção do mercado financeiro.

“Uma decisão que atrapalhe a reancoragem das expectativas atrapalha a própria flexibilização monetária”, afirmou Mario Mesquita, economista-chefe do Itaú, na manhã de ontem, em evento promovido pelo banco. O CMN é composto pelo presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, pelo ministro da Fazenda, Fernando Haddad, e pela ministra do Planejamento, Simone Tebet, e tem como um dos objetivos definir a meta de inflação com antecedência de 18 meses. MUDANÇA O que os economistas recebem bem é uma eventual mudança para o regime de meta contínua. Seria, de acordo com eles, uma subida de patamar na condução da política monetária brasileira. O primeiro passo se deu com o estabelecimento de um número para a meta de inflação igual ao de economias emergentes, como Chile, Colômbia e México. Na prática, com o regime contínuo, o País persegue uma meta permanente de inflação, num prazo de convergência que deverá ser definido de forma técnica pela autoridade monetária.

“A maioria dos países persegue uma meta permanente (de inflação)”, afirma Mesquita. “Alinha o Brasil às melhores práticas.” “Todo mês pega a inflação de 12 meses e vê se está próxima de 3%, dentro do intervalo de tolerância. No Reino Unido, é assim. A expressão em inglês é ‘all the time’”, explicou José Júlio Senna, chefe do Centro de Estudos Monetários do Instituto Brasileiro de Economia (Ibre) da Fundação Getulio Vargas (FGV), em entrevista ao Estadão. De acordo com os economistas, no caso brasileiro a mudança de regime ajudaria a suavizar os movimentos de baixa e alta de juros nos momentos em que há algum choque inflacionário. Entre janeiro de 2021 e agosto de 2022, por exemplo, o Copom elevou os juros de 2% ao ano para o atual patamar de 13,75% ao ano para tentar combater o aumento da inflação. “Essa mudança ajuda a ter uma volatilidade menor na taxa de juros, porque o BC passa a olhar sempre para um horizonte constante. Não precisa fazer movimentos fortes”, afirma Rafaela, do Inter. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Exterior

Às 9h30, o Departamento de Trabalho dos EUA divulga a leitura final do PIB americano, com consenso apontando para 1,4% de crescimento trimestral. O dado é acompanhado de informações trimestrais de inflação e dos pedidos semanais de seguro-desemprego. cuja expectativa é de 265 mil.

Economia

🇧🇷 Sondagem de serviços do Brasil

O Índice de Confiança de Serviços (ICS) do FGV IBRE subiu 3,7 pontos, para 96,6 pontos, alcançando o maior nível desde outubro de 2022 (99,1 pontos) após quatro meses em alta. Em médias móveis trimestrais, o índice subiu 1,6 ponto. Saiba mais…

🇧🇷 Sondagem do comércio do Brasil

O Índice de Confiança do Comércio (ICOM) do FGV IBRE subiu 6,9 pontos em junho para 94,2 pontos, registrando o maior valor desde outubro de 2022 (98,0 pontos). Em médias móveis trimestrais houve alta de 2,4 pontos, terceiro resultado positivo consecutivo. Saiba mais…

🇧🇷 IGP_M (08h00)

O Índice Geral de Preços – Mercado (IGP-M) cai 1,93% em junho, após queda de 1,84% no mês anterior. Com este resultado, o índice acumula taxa de -4,46% no ano e de -6,86% em 12 meses. Em junho de 2022, o índice havia subido 0,59% e acumulava alta de 10,70% em 12 meses. Saiba mais…

🇧🇷 Relatório Trimestral de Inflação – RTI (08h00)

O Banco Central elevou de 1,2% para 2% sua estimativa de crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) neste ano, segundo relatório de inflação do segundo trimestre deste ano. Para a inflação oficial, medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), o Banco Central reduziu sua estimativa para 2023 de 5,8%, em março deste ano, para 5% neste mês. Definida pelo Conselho Monetário Nacional (CMN), a meta de inflação para esse ano é de 3,25% e será considerada formalmente cumprida se oscilar entre 1,75% e 4,75%. Saiba mais…

Farol econômicoConfira os indicadores que movimentam as bolsas nesta quinta-feira (29 de junho)

Pré mercado: Encontro do CMN é destaque; no radar: RTI, PIB dos EUA, Powell e Haddad (29/06/2023)

 

AGENDA DO DIA

Presidente Lula

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva concede, às 8h, entrevista à Rádio Gaúcha. Às 9h, despacha com o ministro das Relações Exteriores, Mauro Vieira; às 10h, com o ministro da Secretaria de Comunicação Social, Paulo Pimenta. Às 15h, recebe a governadora do Rio Grande do Norte, Fátima Bezerra. Às 16h, despacha com a ministra da Gestão e Inovação em Serviços Públicos, Esther Dweck; às 17h com a ministra da Saúde, Nísia Trindade, e o ministro da Secretaria-Geral, Márcio Macêdo.

Às 18h, reúne-se com a secretária-executiva do Foro de São Paulo, Mônica Valente. Às 19h, participa da abertura do XXVI Encontro do Foro de São Paulo.

STF

O Supremo Tribunal Federaql (STF) julga, a partir de 14h, denúncia oferecida pelo Ministério Público Federal (MPF) contra o deputado Otoni de Paula (MDB-RJ) por ofensas contra o ministro Alexandre de Moraes em “lives” na internet.

FAZENDA

O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, terá, às 9h30, reunião com a primeira-dama, Janja Lula da Silva. Às 11h, terá reunião com Sérgio Firpo, secretário de Monitoramento e Avaliação de Políticas Públicas e Assuntos Econômicos do Ministério do Planejamento e Orçamento (MPO). Às 15h, participa de reunião ordinária do Conselho Monetário Nacional (CMN). Às 17, participa de reunião prévia à 324ª RCA @ Itaipu – CA.BR.

BANCO CENTRAL

O presidente do Banco Central (BC), Roberto Campos Neto, concede entrevista coletiva sobre política monetária após a apresentação do Relatório Trimestral de Inflação (RTI), às 11h, na sede da autoridade monetária em Brasília. O diretor Diogo Guillen (Política Econômica) também participa. Às 15h, Campos tem reunião do Conselho Monetário Nacional (CMN), no Ministério da Fazenda, em Brasília.

PRINCIPAIS MANCHETES DOS JORNAIS

📰 Valor Econômico: Crescimento da população desacelera e impõe desafios à economia do país

📰 O Estado de S. Paulo: Com influência do agro, população cresce mais no interior do que nas capitais

📰 O Globo: Crescimento da população desacelera

📰 Folha de S.Paulo: Censo revela Brasil menor que o esperado; país tem 203 milhões

Com informações do TC, Valor, BDM, Estadão, Reuters, Agência Brasil, e CMA

 

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