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As taxas de contratos dos juros futuros encerraram em queda nesta segunda-feira, devido a um conjunto de fatores que ajudaram na redução do prêmio de risco de ambos mercados.
Os DIs com vencimentos em Jan/25 caíram 18 pontos-base, assim como os da ponta longa para Jan/31 e Jan/33. Já os vértices médios, com prazo para Jan/27 e Jan/29, recuaram mais acentuadamente, com declínio de 21 pbs.
Uma gama de fatores levou à derrocada dos DIs nesta segunda-feira. Logo pela manhã, os economistas cortaram novamente a previsão para o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) em 2023, passando de de 5,71% para 5,69%, segundo o Boletim Focus.
“As apostas no corte de juros para 2023 aumentaram e isso se reflete ao longo da curva dos juros, justamente pela percepção de que a taxa de juros ‘ideal’ para este ano possa ser mais próxima de 12%. Isso faz o mercado antecipar essa expectativa, o que ocasiona o forte movimento de queda”, analisou chefe da mesa de operações da Ação Brasil Investimentos, Idean Alves.
Além da melhora na percepção da inflação no Brasil, sinais de uma atividade econômica mais fraca do que o esperado nos EUA ajudaram a fortalecer a aposta em um corte antecipado dos juros por lá. A perspectiva foi endossada pelos dados do Índice de Gerentes de Compras (PMI) Composto e de Serviços, ambos mais fracos do que o esperado.
Por fim, membros do Banco Central participaram de eventos ao longo da tarde e passaram a afrouxar o tom sobre a inflação corrente e as expectativas para os preços da economia. Segundo o presidente da autoridade monetária, Roberto Campos Neto, o cenário para a inflação “clareou um pouco” e o horizonte atual “está melhorando”.
Os contratos DI
| DI | BPS | TAXA |
| Janeiro de 2024 | 5,5 | 13,16 |
| Janeiro de 2025 | 18 | 11,31 |
| Janeiro de 2027 | 21 | 10,55 |
| Janeiro de 2031 | 18 | 11,14 |
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Treasuries
Os juros projetados dos títulos do Tesouro dos Estados Unidos fecharam a sessão em queda, à medida que alguns dados da indústria norte-americana mostraram desaceleração e reduzem as preocupações com a inflação, o que pode alivia as pressões sobre o Federal Reserve Fed, o banco central americano) elevará a taxa básica de juros, hoje na faixa de 5,00% a 5,25% ao ano.
A divulgação de dados econômicos nos Estados Unidos pesou. As encomendas às fábricas norte-americanas aumentaram 0,4% em abril, após um ganho de 0,6% em março, informou o Departamento de Comércio. O percentual ficou abaixo do esperado pelos economistas, que calculavam alta de 0,6%
Os juros das notas do Tesouro de 10 anos fechou de lado na sessão, para 3,69%. Enquanto isso, os juros das notas para 2 anos caíram 0,02 pp, para 4,48%.
