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Pré abertura: dólar e juros sobem com exterior de olho nos banqueiros centrais reunidos em Portugal

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O Ibovespa futuro rondava a estabilidade, com leve queda de 0,2%, aos 119.225 pontos. Além do ritmo de espera por sinais de Powell e Lagarde, o movimento é influenciado pelas baixas dos futuros americanos e a queda do pretróleo.

Em dia de agenda escassa no Brasil, o dólar avança a R$ 4,8503 (+1,08%), acompanhando o desempenho da moeda contra quase todas as divisas do G10, enquanto as dos mercados emergentes cedem em sua maioria. O foco hoje está na fala do presidente do Fed, Jerome Powell em Portugal

Os BCs vêm mantendo comentários agressivos sobre as perspectivas das taxas, então os investidores estarão prestando muito atenção no painel no fórum anual do BCE em Sintra, que inclui, além de Powell, Christine Lagarde e Kazuo Ueda (BoJ). Depois de comentários hawkish de Powell na semana passada interromperem uma alta nas ações, Lagarde disse ontem que inflação exigirá que mais aperto.
Os juros futuros também sobem hoje, na contramão dos retornos dos Treasuries, com o da Note de 10 anos ligeiramente abaixo de 3,75%, a 3,73%, antes dos resultados dos testes de estresse bancário do Fed. Depois que dados americanos melhores do que o esperado ontem, o mercado aposta majoritariamente em uma alta de juros no próximo mês, 76,9%, segundo a ferramenta do CME, o que ajuda o dólar a se recuperar.

O dólar à vista subia 1,2%, a R$4,864, enquanto o dólar futuro avançava 0,53%, negociado a R$4,840.

A moeda americana segue a esteira do dia anterior, quando avançou 0,68% ante o real. Nesta manhã, somente duas moedas dentro de uma cesta de 22 acompanhadas pela Mover apreciavam diante do dólar, apontando para o fortalecimento da moeda mais negociada do mundo. O Índice DXY subia 0,34%, aos 102.857 pontos.

Os investidores buscam proteção em meio a sinais de alta de juros no exterior e à espera de novos comentários de presidentes de Bancos Centrais europeu, americano, britânico e japonês em fórum do BCE em Portugal (10h30).

O diretor da corretora Correparti, Jefferson Rugik, afirma que, além do impacto externo do dólar forte, aqui continua o movimento de recomposição de posições defensivas com a possibilidade de novas saídas de investidores estrangeiros do país em função da proximidade do fim do primeiro semestre nesta sexta-feira, dia 30.

Os investidores seguem atentos a sinais de política monetária no mundo. Mais cedo, o vice-presidente do BCE, Luis de Guindos, disse que o aumento de juros em julho já está “decidido”. “Não é uma indicação, está claro”, ressaltou em entrevista à Bloomberg.

Já o economista-chefe do Banco Central Europeu (BCE), Philip Lane, afirmou que a instituição levará alguns anos para atingir a meta de inflação de 2%, ainda que haja “bom progresso” em 2023, afirmou, em entrevista à CNBC. “Teremos um período em que as taxas precisam se manter restritivas para garantir que nenhum choque novo nos afaste dos 2%.”

Em dia de agenda de dados fraca, os mercados vão monitorar e repercutir à tarde o relatório Mensal da Dívida relativo a maio (14h30). Mais cedo, o Banco Central informou que as concessões dos bancos no crédito livre subiram 14,7% no mês passado ante o anterior.

Por aqui, permanece a expectativa de início de queda da Selic em agosto após a ata do Comitê de Política Monetária (Copom) divulgada ontem. Agora, o mercado vai se debruçar no Relatório Trimestral de Inflação (RTI) e na decisão do Conselho Monetário Nacional (CMN), ambos na quinta. Nas divulgações, os investidores esperam encontrar indícios mais claros sobre a condução da política monetária brasileira.

Segundo a MCM Consultores, caso o CMN mantenha inalteradas em 3% as metas de inflação para 2024 e 2025, ficará ainda mais reforçado o seu cenário para a política monetária nos próximos meses. A consultoria estima um corte inicial da Selic, de 0,25 ponto porcentual, no Copom de agosto, e reduções adicionais de 0,25 ponto em setembro, meio ponto em novembro e em dezembro.

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