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Boeing supera expectativas com aumento nas entregas, mas enfrenta perdas em negócios de defesa e espaço

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A Boeing (NYSE:BA) surpreendeu os analistas na quarta-feira (26), graças a um crescimento nas entregas de aeronaves comerciais, impulsionado pelo aumento da produção. No entanto, as perdas em seus negócios de defesa e espaço levaram a empresa a registrar prejuízo no trimestre. Após a divulgação dos resultados, as ações da Boeing subiram quase 6% em Nova York.

A Boeing também é negociada na B3 através do ticker (BOV:BOEI34). No momento da publicação (11h12, horário de Brasília), as ações BOEI34 estavam em alta de 7,2%, a um último preço de R$ 1.069,00 reais. O mínimo de 52 semanas é de R$ 641,27 reais. O máximo de 52 semanas é de R$ 1.150,00 reais.

No período de três meses encerrado em junho, a Boeing gerou US$ 2,6 bilhões em fluxo de caixa livre, superando as previsões dos analistas. Além disso, a empresa reafirmou sua projeção de fluxo de caixa livre entre US$ 3 bilhões e US$ 5 bilhões para o ano inteiro.

A empresa entregou um total de 136 aviões no segundo trimestre, em comparação com 121 aeronaves no mesmo período do ano passado.

Para aumentar ainda mais a produção, a Boeing está em transição para produzir 38 jatos Max por mês, acima dos 31 por mês que eram produzidos anteriormente. Além disso, a empresa pretende entregar entre 400 e 450 aviões 737 este ano. Também houve aumento na produção das aeronaves 787 Dreamliner, com quatro planejados por mês, e a meta é produzir cinco por mês até o final do ano, com previsão de entregar até 80 desses aviões de fuselagem larga em 2023.

Apesar do aumento da receita no segundo trimestre, que saltou 18% em relação ao ano anterior, totalizando US$ 19,75 bilhões, a Boeing ainda registrou um prejuízo líquido de US$ 149 milhões, ou 25 centavos por ação. Essa situação contrasta com o lucro de US$ 160 milhões, ou US$ 0,32 por ação, registrado no mesmo período do ano anterior. As perdas foram influenciadas por encargos nas unidades de defesa e espaço da empresa.

A unidade de defesa, espaço e segurança da Boeing teve um prejuízo de US$ 527 milhões no trimestre, em comparação com o lucro alcançado no mesmo trimestre do ano anterior.

A empresa também enfrentou perdas significativas, incluindo US$ 257 milhões devido a atrasos no lançamento de sua espaçonave tripulada Starliner, US$ 189 milhões relacionados aos custos de produção mais altos do jato de treinamento T-7A Red Hawk e US$ 68 milhões em atrasos na produção do programa MQ-25.

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