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Bom dia ADVFN: Risco de deflação na China deixa mercados em alerta

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Os mercados internacionais operam sem direção definida no primeiro pregão da semana, após dados mais fracos de inflação na China levantarem dúvidas sobre a desaceleração da segunda maior economia do mundo.

Nesta madrugada, o índice de preços ao produtor chinês teve uma queda anual de 5,4% em junho, acima da baixa de 4,6% vista em maio. Já o índice de preços ao consumidor ficou estável em junho na comparação anual, depois de subir 0,2% em maio.

Os dados mais fracos mostram que a economia da China está perdendo força, o que pode levar o governo asiático a intensificar os estímulos que tem feito na atividade desde o começo do ano para incentivar os setores.

Os futuros de índices dos EUA recuavam, na contramão das bolsas europeias. No mercado de dívida, o prêmio do título norte-americano para 10 anos avançava para 4,072% às 6h06 (horário de Brasília). Entre as divisas, o dólar se apreciava, enquanto a libra e o euro se depreciavam.

Os operadores esperam pelos dado de inflação nos EUA na quarta-feira (12) em busca de sinais sobre trajetória do Fed ante os riscos para a economia dos EUA.

A secretária do Tesouro dos EUA, Janet Yellen, disse no fim de semana que não descartaria a ameaça de uma recessão nos EUA e que considera “apropriado e normal” que o crescimento fosse moderado.

Na Europa, as ações da Bayer AG subiam 2,50% após um relatório de que a empresa farmacêutica planeja separar seu negócio de produtos químicos agrícolas. Já as mineradoras estavam entre as principais quedas na região, com o Grupo Rio Tinto caindo ao redor de 1,5% após a empresa alertar sobre ventos contrários da China para matérias-primas, incluindo minério de ferro.

No mercado asiático, o fechamento foi misto, com perdas na bolsa japonesa Nikkei.

No Brasil, a expectativa é pela divulgação do Boletim Focus, a partir das 8h25, já que o mercado tem precificado a redução na taxa de juros na próxima reunião do Comitê de Política Monetária (Copom), marcada para o dia 2 de agosto.

Os investidores devem observar os dados de inflação no Focus enquanto esperam pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) de junho, que será divulgado nesta terça-feira e deve ajudar a definir os rumos da política monetária brasileira.

Em Brasília, a semana antes do recesso deve ser fraca, tanto no âmbito Executivo quanto Legislativo, após uma semana passada conturbada, que culminou na aprovação da Reforma Tributária na Câmara dos Deputados. O texto ainda precisa ser aprovado pelo Senado, o que só deve acontecer em agosto.

Nos EUA, o dia é mais vazio, embora a semana tenha uma pauta mais cheia. Assim como no Brasil, serão divulgados dados da inflação americana de junho, medida pelo índice de preço ao consumidor, mais conhecido como CPI, na quarta-feira. Hoje, investidores acompanham discursos de membros do Federal Reserve, que podem dar pistas sobre a condução da política monetária daqui para frente.

Investidores também acompanham nesta semana a reunião da Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan), que será realizada na Lituânia, em meio à possibilidade de discussão do ingresso da Ucrânia no bloco – algo já descartado pelo presidente dos EUA, Joe Biden, neste domingo, segundo agências.

Do lado das commodities, os futuros do minério de ferro negociados em Dalian, na China, caíram 3,5%, a 795,5 iuanes por tonelada (US$109,94), pressionados pelos dados mais fracos da inflação no gigante asiático. A baixa da commodity pode pressionar as negociações do Ibovespa, já que a principal empresa da bolsa, a Vale, é altamente dependente do preço do minério.

Em outros mercados, os contratos de petróleo WTI recuavam, assim como o ouro e o bitcoin.

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