A Administração Nacional de Segurança Rodoviária dos Estados Unidos (NHTSA, na sigla em inglês) informou que emitirá uma decisão nas próximas semanas sobre a petição apresentada pela unidade de tecnologia de direção autônoma da General Motors (NYSE:GM). A petição, apresentada em fevereiro de 2022, solicita permissão para implantar até 2.500 veículos autônomos anualmente, sem controles humanos, ou seja, sem volantes, espelhos, ou piscas.
A General Motors também é negociada na B3 através do ticker (BOV:GMCO34).
Ann Carlson, administradora em exercício da NHTSA, destacou que a questão central é determinar se os veículos autônomos, dirigidos por computadores e não por humanos, devem cumprir os padrões de segurança destinados aos motoristas humanos, como requisitos para espelhos, quebra-sóis, limpadores de para-brisa, entre outros.
A unidade de direção autônoma da GM, conhecida como Cruise, tem um serviço limitado em San Francisco com uma frota reduzida de veículos Chevrolet Bolt equipados com tecnologia autônoma. A Cruise planeja implantar seu veículo Origin, que possui portas semelhantes às do metrô e não possui volante.
Em 2018, a GM apresentou uma petição à NHTSA para permitir a circulação de um Chevrolet Bolt sem volante ou pedais de freio nas estradas dos Estados Unidos, mas retirou a petição em 2020, após a agência não tomar nenhuma ação.
Além disso, a NHTSA está considerando estabelecer um novo programa para fornecer transparência adicional sobre segurança e implantação de veículos autônomos, garantindo ao público que está supervisionando o uso desses veículos em vias públicas.
Enquanto isso, o Congresso dos Estados Unidos vem debatendo há anos a legislação relacionada a veículos autônomos, e um subcomitê da Câmara dos Deputados está planejando uma audiência para discutir o assunto ainda este mês.
Em dezembro passado, a NHTSA abriu uma investigação formal de segurança sobre o sistema de direção autônoma nos veículos da Cruise, após relatos de colisões traseiras que resultaram em ferimentos. A agência indicou que os veículos da Cruise podem apresentar falhas de frenagem ou ficar imobilizados de forma inadequada.