A United Parcel Service (NYSE:UPS) foi acusada pelo Sindicato dos Caminhoneiros de abandonar as negociações sobre um novo contrato, mas a empresa negou as alegações e lançou sua própria acusação de que o sindicato havia interrompido as negociações.
Ambas as partes estão trocando acusações enquanto tentam chegar a um acordo para evitar uma greve iminente, já que o contrato atual, que abrange cerca de 340.000 trabalhadores, está prestes a expirar.
A UPS enfrenta uma queda nas ações negociadas em Nova York devido à incerteza. A United Parcel Service também é negociada na B3 através do ticker (BOV:UPSS34).
Os trabalhadores da empresa já deram autorização para uma greve, caso as negociações falhem, o que seria a primeira greve desde 1997, quando uma paralisação durou 15 dias.
Tanto o sindicato quanto a empresa expressaram o desejo de evitar uma greve, pois isso teria um impacto significativo nas entregas diárias. Os sindicatos, após terem perdido aumentos salariais durante a pandemia, estão buscando melhores condições de trabalho e salários mais altos.
A UPS afirma que o sindicato parou de negociar, apesar de ter feito uma oferta considerada histórica, enquanto o sindicato alega que a UPS abandonou a mesa de negociações.
A greve potencialmente afetaria a UPS, que poderia perder volumes para sua concorrente, a FedEx (FDX, FDXB34), que também está enfrentando uma demanda fraca no comércio eletrônico.
A UPS está lidando com cerca de 20 milhões de pacotes por dia, enquanto a FedEx lida com 12 milhões, mas ambas as empresas possuem capacidade para lidar com uma parcela reduzida de pacotes.
A UPS aumentou sua oferta recentemente, mas o sindicato considera que ainda não é suficiente para compensar os trabalhadores que arriscaram suas vidas durante a pandemia.
O impasse nas negociações cria desconforto entre funcionários e clientes, além de representar uma ameaça à economia dos EUA, de acordo com a UPS.