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JPMorgan revisa expectativas e reduz projeção para o petróleo

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O JPMorgan revisou suas expectativas para baixo em relação ao preço do petróleo, considerando o câmbio e as novas projeções macroeconômicas. A expectativa agora é que o barril do brent alcance US$ 75 até 2024, em comparação com os US$ 80 anteriormente previstos. Contudo, a projeção para o período a partir de 2025 permanece em US$ 80 por barril em termos reais.

Apesar de manter uma visão geral positiva para as empresas brasileiras do setor, os analistas do banco revisaram para baixo o preço-alvo das ações das companhias.

Para a Petrobras (BOV:PETR3) (BOV:PETR4), a recomendação de overweight (exposição acima da média do mercado, equivalente à compra) foi mantida. No entanto, o preço-alvo da ação PETR3 foi revisado de R$ 41 para R$ 37, representando um potencial de alta de 21% em relação ao fechamento anterior. Para os ADRs (recibos de ações) PBR, equivalentes aos ordinários, o preço-alvo foi reduzido de US$ 15,50 para US$ 15, o que significa um upside de 4%.

Em relação aos ativos preferenciais PETR4, o preço-alvo também foi cortado de R$ 41 para R$ 37, oferecendo uma alta de 35% em relação ao fechamento anterior. O preço-alvo do ADR PBR-A (equivalente aos preferenciais) também sofreu um corte, chegando a US$ 15, o que representa um upside de 17%.

A recomendação overweight para a Petrobras foi mantida devido à relação risco-recompensa favorável, considerando que as mudanças na estratégia não devem comprometer a geração de fluxo de caixa livre, conforme a visão dos analistas. Embora haja previsão de aumento nos investimentos em iniciativas de baixo carbono, o foco principal da empresa permanece no segmento upstream (exploração e produção). É possível que ocorra uma redução nos dividendos, mas em linha com as grandes empresas do setor de petróleo, incluindo recompras de ações. Além disso, a política de preços deve permanecer dentro de uma faixa estreita, que, na visão do JPMorgan, não se distanciará muito da paridade de preços anterior.

Além da Petrobras, o banco reduziu o preço-alvo para as ações da 3R Petroleum (BOV:RRRP3) de R$ 70 para R$ 66 por ação (upside de 81%), e o preço-alvo para PRIO (BOV:PRIO3) foi reduzido de R$ 59 para R$ 56 por ação (upside de 21%). Ambas as empresas tiveram a recomendação mantida em overweight.

Dentro do segmento de distribuição, o JPMorgan destacou sua preferência pelas ações da Vibra (BOV:VBBR3), apontando sua história transformacional após a privatização em julho de 2019. O banco ressalta que a gestão tem cumprido a recuperação e indica que ainda há mais ganhos a serem alcançados, tornando a Vibra uma opção atrativa. A empresa possui também uma posição de caixa confortável e um rendimento futuro atraente (retorno de dividendo esperado de 3,7% em 2023). A recomendação equivalente à compra foi mantida, e um preço-alvo de R$ 22 foi estabelecido (upside de 24%).

No caso das ações da Ultrapar (BOV:UGPA3), o banco manteve a classificação neutra, mas elevou o preço-alvo de R$ 14 para R$ 16,50 por ação, representando uma queda de 15%. Os analistas comentaram que as estimativas foram revisadas para cima devido à melhora da perspectiva para a Ultragaz. No entanto, acreditam que o fator-chave para as ações continua sendo a Ipiranga, o negócio de distribuição de combustíveis. O desempenho desse segmento está mais influenciado pelas condições gerais do mercado (recuperação nos volumes de tráfego) do que por fatores específicos internos.

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