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Visa supera expectativas em lucros impulsionados por recuperação em viagens internacionais

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A Visa (NYSE:V), empresa de cartão de crédito, apresentou um trimestre melhor do que o esperado, com seus lucros divulgados na tarde de terça-feira (25) superando as estimativas de Wall Street. O desempenho foi impulsionado por uma recuperação contínua nas viagens internacionais e gastos, embora o crescimento no volume de pagamentos tenha desacelerado em relação aos trimestres anteriores. Apesar de bater as expectativas, as ações V caíram -1,9% nas negociações estendidas após a divulgação do balanço.

A Visa também é negociada na B3 através do ticker (BOV:VISA34). As ações VISA34 fecharam a terça-feira em queda de -1,0%, a um último preço de R$ 56,60 reais. O mínimo de 52 semanas é de R$ 46,56 reais. O máximo de 52 semanas é de R$ 61,39 reais.

No terceiro trimestre fiscal da Visa, que corresponde ao segundo trimestre do calendário, a receita atingiu US$ 8,1 bilhões, um aumento de 12% em relação ao ano anterior. O lucro líquido foi de US$ 4,5 bilhões, representando um crescimento de 7%.

O CEO Ryan McInerney atribuiu o desempenho sólido aos gastos resilientes do consumidor, que impulsionaram o crescimento no volume de pagamentos e nas transações processadas. O volume de pagamentos trimestrais da Visa aumentou 9% em relação ao ano anterior, com as transações internacionais sendo o maior impulsionador, crescendo 17%.

Embora o crescimento dos pagamentos nos EUA tenha igualado o ritmo pré-pandêmico, com um aumento de 8% ano a ano, o tamanho médio das transações caiu 2%. Esse cenário resultou em um crescimento de 6% no volume de pagamentos nos EUA, algo considerado relativamente lento para a Visa. Os preços mais baixos dos combustíveis foram apontados como um dos principais fatores para a queda no tamanho das transações, mas o consumo geral dos consumidores se mantém saudável.

A empresa reconhece receita em pagamentos processados durante o trimestre anterior, o que significa que o crescimento do volume no terceiro trimestre fiscal será determinante para os resultados financeiros do próximo período.

Embora a Visa tenha registrado um aumento significativo no fluxo de caixa livre, recomprado ações e apresentado números promissores, o crescimento do volume de pagamentos ainda será influenciado pelo retorno das viagens internacionais aos níveis pré-pandêmicos, principalmente na Ásia e nas viagens de entrada para os EUA.

Apesar dos bons resultados, a empresa anunciou que o CFO Vasant Prabhu deixará a empresa neste outono, sendo substituído por Chris Suh, ex-CFO da Electronic Arts (EA). O CEO Ryan McInerney assumiu o cargo em fevereiro deste ano.

As ações V da Visa, assim como as da Mastercard, retornaram cerca de 16% até o momento em 2023, embora tenham ficado cerca de quatro pontos percentuais atrás do S&P 500. Ainda assim, as ações da Visa foram consideradas subvalorizadas em relação à sua própria história e ao mercado, conforme apontado por análises.

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