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Alphabet enfrenta desafio de gastos: Investir ou devolver capital?

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A Alphabet Inc (NASDAQ:GOOGL), proprietária do Google, acumulou um impressionante montante de caixa, atingindo quase US$ 29 bilhões no segundo trimestre. Essa quantia, resultante de cortes de empregos e otimização de projetos, aumentou o tesouro da empresa para US$ 118 bilhões, posicionando-se logo atrás da Apple Inc (AAPL, AAPL34) no Nasdaq 100 Stock Index, que tem por volta de US$ 167 bilhões.

A Alphabet também é negociada na B3 através do ticker (BOV:GOGL34).

Diferente da Apple, que tem estratégias claras de retorno de capital através de recompras de ações e dividendos, a postura da Alphabet é menos transparente, o que tem despertado curiosidade entre os investidores. “A Alphabet não costumava ter esse desafio de gerenciar tanto dinheiro”, observou Daniel Morgan, da Synovus Trust Co.

Historicamente, investidores esperam que empresas com grandes reservas de dinheiro ou invistam para alavancar retornos ou retribuam aos acionistas. As gigantes de tecnologia, Alphabet, Apple e Microsoft (MSFT, MSFT34), juntas, acumularam US$ 84 bilhões no último trimestre.

Embora a Alphabet tenha ampliado a recompra de suas ações, destinando US$ 15 bilhões no último trimestre, esse valor corresponde apenas à metade do que arrecadou no período. Em contrapartida, a Apple devolveu aos acionistas, nos últimos cinco anos fiscais, quantia superior ao seu recorde de arrecadação de caixa.

Um dos anúncios recentes da Alphabet foi a nomeação de Ruth Porat para o cargo recém-formulado de presidente e diretora de investimentos. Ao contrário de seus contemporâneos, a empresa não distribui dividendos e se manteve longe de aquisições significativas.

Enquanto grandes aquisições poderiam estar no radar da Alphabet, o crescente escrutínio regulatório complica esses movimentos, como visto nas aquisições da Microsoft e da Amazon. Angelo Zino, da CFRA Research, acredita que a Alphabet provavelmente optará por acordos menores e mais frequentes, dadas as limitações regulatórias.

Morgan sugere um caminho diferente, defendendo que a empresa deveria mirar investimentos estratégicos, assim como a Microsoft fez ao se associar à OpenAI.

Por enquanto, as recompras de ações continuam sendo a abordagem dominante para essas mega corporações de tecnologia. Zino acredita que a Alphabet provavelmente continuará nesse caminho, pois a introdução de dividendos pode sinalizar preocupações com oportunidades de crescimento.

Em outra nota, a Apple se destacou nos últimos 10 anos pelo seu robusto programa de recompra de ações, reafirmando sua posição dominante no mercado financeiro.

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