Apple explora tecnologia de impressão 3D para revolucionar a fabricação de smartwatches

Segundo fontes anônimas, a Apple Inc (NASDAQ:AAPL) está investigando o uso de tecnologia de impressão 3D para construir os corpos de aço de futuros modelos de seus relógios inteligentes. Este novo método promete uma fabricação mais eficiente e eco-friendly, pois evitaria o desperdício de material comum nos métodos convencionais de corte de metal.

A Apple também é negociada na B3 através do ticker (BOV:AAPL34).

Essa inovação poderia reestruturar a cadeia de abastecimento da gigante da tecnologia, já que, se bem-sucedida no Apple Watch, a técnica poderia ser aplicada a outros produtos da empresa nos anos vindouros.

A abordagem tradicional da Apple para fabricar os chassis de seus smartwatches envolve o uso de uma técnica chamada forjamento e corte CNC para moldar e refinar os blocos de metal. Com a nova tecnologia, chamada “Binder Jetting”, a impressão 3D seria feita usando um pó especial que, após ser compactado com calor e pressão, se transforma em aço.

Essa metodologia vem sendo desenvolvida silenciosamente pela Apple e seus parceiros durante os últimos três anos. Testes recentes com a nova técnica foram realizados nos modelos de relógio Apple Watch Series 9, que têm lançamento previsto para 12 de setembro.

Embora o sucesso dessa nova abordagem ainda não seja garantido, os testes indicam que a Apple está levando a iniciativa muito a sério. Além disso, há planos de estender essa tecnologia de fabricação para o relógio Ultra de titânio da Apple, embora essa mudança não esteja prevista para ocorrer antes de 2024.

A nova estratégia também é um aceno para práticas mais sustentáveis, já que ela permite o uso mais eficiente de materiais. Em linha com essa direção, a Apple também está pesquisando substitutos para o couro em novos acessórios para o iPhone.

O projeto de impressão 3D está sob a responsabilidade da equipe de design de fabricação da Apple, liderada por Rob York e vinculada ao chefe de operações, Sabih Khan. Apesar do custo inicial elevado, a mudança deve eventualmente tornar o processo de fabricação mais eficiente e possivelmente mais barato. A iniciativa representa um dos primeiros usos em larga escala da tecnologia de “Binder Jetting” para a produção de componentes metálicos em grande volume.