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Ata BCE: Conselho mantém possibilidade de alta de juros em setembro

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A ata da reunião de política monetária do Banco Central Europeu (BCE) realizada nos dias 26 e 27 de julho divulgada, nesta quinta-feira, revelou discussões sobre a possibilidade de um novo aumento das taxas de juros em setembro.

As conversas giraram em torno da possibilidade de um novo aumento das taxas de juros em setembro, o que despertou opiniões divergentes entre os membros do BCE. Conforme relatado na ata, um grupo defendeu a necessidade de tal medida, “Um novo aumento em setembro será necessário se não houver evidência convincente de que o efeito do aperto monetário acumulado foi forte o suficiente para reduzir a inflação subiacente.”

No entanto, outra perspectiva foi levantada, destacando a possibilidade de que as projeções econômicas a serem divulgadas em setembro já apontassem para um cenário favorável, sem a urgência de um aumento adicional nas taxas de juros: “Por outro lado, foi argumentado que é bastante provável que as projeções de setembro da equipe do BCE revisassem a trajetória da inflação para baixo o suficiente em direção a 2%, sem a necessidade de outro aumento das taxas de juros em setembro.”

O BCE também reconheceu a mudança na perspectiva dos mercados financeiros globais, conforme registrado na ata: “Schnabel observou que, desde a anterior reunião de política monetária do Conselho do BCE, realizada em 14 e 15 de junho de 2023, a narrativa nos mercados financeiros globais mudou de um cenário de ‘maior duração’ para a inflação para um otimismo crescente num cenário de desinflação.”

As discussões também abordaram a desaceleração da atividade econômica global, que trouxe um elemento de preocupação: “Lane observou que a atividade econômica global tinha sido resiliente no primeiro semestre do ano, mas tinha perdido visivelmente o dinamismo nas últimas semanas.”

Em relação aos próximos passos, o BCE indicou uma abordagem cautelosa e sensível aos dados econômicos futuros: “O Conselho do BCE deverá sublinhar a continuidade na sua orientação política geral. Na altura da reunião de setembro, uma nova ronda de projeções dos especialistas estará disponível para o Conselho do BCE. Entre os dados disponíveis, estariam disponíveis divulgações sobre a inflação de julho e agosto, bem como mais provas da velocidade e força da transmissão monetária.”

O BCE reconhece a necessidade de análise contínua e uma abordagem flexível para atingir a meta de inflação a 2%: “O Conselho do BCE deverá também continuar a sinalizar que o nível e a duração apropriados da restrição dependeriam dos dados.”

Além disso, a instituição reforça a importância de não emitir sinais precipitados. “Em particular, prevaleceu um amplo acordo de que, antes da sua reunião de setembro, o Conselho do BCE não deveria sugerir novos aumentos das taxas nem sinalizar que iria interromper o aumento das taxas ou que tinha atingido a taxa máxima”, destacou a ata.

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