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Banrisul (BRSR6): lucro líquido de R$ 226,5 milhões no 2T23, queda de 0,6%

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O Banrisul fechou o segundo trimestre do ano com lucro líquido de R$ 226,5 milhões, queda de 0,6% em relação ao segundo trimestre do ano passado e alta de 6,3% se comparado com o primeiro trimestre de 2023.

Segundo o release de resultados, o lucro foi impactado negativamente pelo aumento das despesas com provisões para devedores duvidosos, compensado por aumento na margem financeira e receitas com prestação de serviços.

O retorno sobre o patrimônio líquido caiu para 9,6% no segundo trimestre, de 10,1% no mesmo intervalo de 2022. No primeiro trimestre do ano, o retorno foi de 9%. As receitas totais somaram R$ 532,7 milhões no segundo trimestre, alta de 2,7% em 12 meses e de 2,1% no trimestre.

Os ativos totais estavam em R$ 116,7 bilhões ao final de junho, 5,5% acima de junho do ano passado. O patrimônio líquido somava R$ 9,4 bilhões em junho, 5,1% acima do mesmo mês de 2022. A margem financeira avançou para R$ 1,392 bilhão no segundo trimestre deste ano, em relação aos R$ 1,115 bilhão um ano antes.

A carteira de crédito total somava R$ 51 bilhões, aumento de 15,5% na comparação anual e 2,8% na trimestral. Já a provisão para perdas com devedores duvidosos (PDD) aumentou 3,4% em 12 meses e 5,9% em relação ao trimestre anterior, para R$ 2,6 bilhões.

O índice de inadimplência acima de 90 dias aumentou para 1,98% em relação ao carteira de crédito no segundo trimestre, de 1,78% no mesmo trimestre de 2022 e de 1,73% no primeiro trimestre deste ano.

Os resultados da Banrisul (BOV:BRSR3) (BOV:BRSR5) (BOV:BRSR6) referente suas operações do segundo trimestre de 2023 foram divulgados no dia 14/08/2023.

VISÃO DO MERCADO

Bradesco BBI

O Bradesco BBI aponta que o lucro líquido recorrente ficou 4,0% abaixo da sua projeção e 8,4% abaixo do consenso da Bloomberg. O retorno sobre o patrimônio líquido (ROE), por sua vez, foi de 9,6%, acima dos 9,0% do 1T23 (e ante os 9,8% que o banco esperava).

Essa frustração deveu-se principalmente a: (i) maiores despesas com provisões (37,4% acima do previsto); e (ii) menores receitas de serviços (2,6% abaixo do previsto), mais do que compensando a melhor margem financeira (2,1% acima do esperado) e as despesas menores (1,4% aquém do esperado).

É importante ressaltar que o banco se beneficiou de um crédito fiscal de R$ 2 milhões, sustentando o resultado final, enquanto destacam que o lucro antes dos impostos ficou 25,6% abaixo do previsto.

“Por fim, destacamos que a administração revisou seu guidance, onde salientamos: (i) menor crescimento dos empréstimos, para 9 a 14% (de 10 a 15% anteriormente), devido a pessoas físicas e jurídicas, enquanto aumentou para empréstimos rurais; (ii) crescimento da margem financeira caiu para 18 a 22% (de 19 a 23%); (iii) maior custo de risco, para 2 a 3% (de 1,5 a 2,5%); (iv) financiamento reduzido, para 6 a 10% (de 8 a 12 %); e (v) melhores despesas administrativas, para 5 a 9% (de 6 a 10%), reduzindo sua expectativa de ROE para 9 a 13%, de 11 a 15% (projetamos 10% para 2023)”, aponta o BBI.

Segundo os analistas, o Banrisul continua apresentando resultados fracos, apesar de alguma melhora na margem financeira. O principal destaque positivo foi o bom desempenho da margem financeira, refletindo melhores spreads e menores custos de captação, apesar do menor crescimento do crédito. No entanto, as boas tendências no trimestre foram compensadas por: (i) maiores provisões para créditos de liquidação duvidosa; e (ii) receitas de tarifas ainda modestas. O BBI segue com recomendação apenas neutra para BRSR6.

Itaú BBA

O Itaú BBA também tem recomendação equivalente à neutra, com preço-alvo de R$ 14, para a ação.

Para o BBA, os números foram mistos. Segundo eles, o Banrisul apresentou resultados no 2T23 um pouco acima do esperado, com lucro 3% acima de suas estimativas (de R$ 219 milhões), mas com ROE ainda pressionado em 9,6%. A batida foi impulsionada principalmente por Margem Financeira (NII) e receitas de taxas melhores do que o esperado, parcialmente compensadas por provisões mais altas.

Apesar do salto significativo de cerca de 40 pontos-base nos NIMs, o crescente opex e o ainda elevado custo do risco impediram o Banrisul de obter uma melhor impressão do ROE, que foi novamente ajudado por uma taxa de imposto de renda positiva. No final, o guidance foi revisado para baixo para um ROE mais baixo (agora em 11% no ponto médio contra 13% anteriormente).

“Embora reconheçamos o ponto de inflexão nos spreads e o valuation barato, preferimos esperar até termos certeza de que isso fluirá para o resultado final, impulsionando assim a tão esperada recuperação do ROE para Banrisul”, aponta o banco.

* Com informações da ADVFN, RI das empresas, Valor, Infomoney, Estadão, Reuters

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