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Engie Brasil (EGIE3): lucro líquido de R$ 733 milhões no 2T23, aumento de 85,6%

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A Engie reportou lucro líquido de R$ 733 milhões no segundo trimestre de 2023, montante 85,6% superior ao reportado no mesmo intervalo de 2022, informou a companhia elétrica.

O lucro antes juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda, na sigla em inglês) ajustado totalizou R$ 1,798 bilhão no 2T23, um recuo de 5,2% em relação ao 2T22.

A margem Ebitda ajustada atingiu 68,9% entre abril e junho deste ano, alta de 5,6 pontos percentuais (p.p.) frente a margem registrada em 2T22.

A receita líquida somou R$ 2,610 bilhões no segundo trimestre deste ano, uma diminuição de 12,9% na comparação com igual etapa de 2022.

O retorno sobre o patrimônio (ROE, na sigla em inglês) ajustado atingiu 35,1% no 2T23, um avanço de 2,7 p.p. sobre 2T22.

As despesas com vendas, gerais e administrativas somaram R$ 108,5 milhões no 2T23, um crescimento de 40,5% em relação ao mesmo período de 2022.

O resultado financeiro líquido foi negativo em R$ 492 milhões no segundo trimestre de 2023, uma diminuição de 49,8% sobre as perdas financeiras da mesma etapa de 2022.

Em 30 de junho de 2023, a dívida líquida da companhia era de R$ 13,890 bilhões, um recuo de 15% na comparação com a mesma etapa de 2022.

O indicador de alavancagem financeira, medido pela dívida líquida/Ebitda ajustado, ficou em 2 vezes em junho/23, queda de 0,1 p.p. em relação a março de 2023.

Os resultados da Engie (BOV:EGIE3) referentes suas operações do segundo trimestre de 2023 foram divulgados no dia 08/08/2023.

Teleconferência

A Engie Brasil tomou uma decisão conservadora de reduzir a distribuição de dividendos para manter o balanço robusto e poder aproveitar oportunidades que apareçam no curto prazo, disse nesta quarta-feira o diretor financeiro da companhia, Eduardo Takamori.

Em teleconferência com analistas e investidores, ele ressaltou que mesmo assim a companhia buscará maximizar os pagamentos e que também utilizará sua posição de alavancagem confortável para não prejudicar a distribuição dos proventos.

O executivo também disse que a Engie está atualmente cautelosa com o cenário para desenvolvimento de novos projetos de geração, dada a conjuntura de preços baixos de energia. Uma possibilidade para crescer no segmento seria por meio de eventuais compras de ativos com energia já contratada, observou.

* Com informações da ADVFN, RI das empresas, Valor, Infomoney, Reuters

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