A rede de Lojas Quero-Quero teve prejuízo contábil de R$ 5,9 milhões no segundo trimestre de 2023, cifra 34,4% superior às perdas líquidas de um ano antes, de R$ 4,4 milhões.
A empresa reportou ainda um prejuízo ajustado de R$ 1,7 milhão, excluindo os impactos do SOP (plano de opção de compra de ações) e os efeitos do IFRS-16, revertendo lucro de R$ 300 mil de um ano antes.
Segundo a empresa, o resultado líquido foi influenciado negativamente pela “desalavancagem operacional”, por conta da taxa de juros e a inflação, que impactaram o poder aquisitivo do consumidor e os custos da Companhia.
Além disso, a empresa aponta um menor volume de vendas observado no setor de varejo. Entretanto, a companhia aponta que foi beneficiada positivamente pelo impacto das reversões de provisões tributárias.
O lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda, na sigla em inglês) foi de R$ 47,8 milhões, aumento de 0,6% na comparação anual, com uma margem sobre a receita líquida de 8,5% (estável).
Em termos ajustados, pelos mesmos efeitos citados no resultado líquido, o Ebitda somou R$ 4,8 milhões, queda de 81,6%, com margem de 0,9%, ante 4,7% de um ano antes.
O resultado financeiro líquido foi negativo em R$ 29,2 milhões, ante cifra negativa de R$ 27,2 milhões de um ano antes, refletindo impacto do IFRS-16 pelo ritmo de expansão, maior taxa de desconto pelos juros de longo prazo e elevação do custo da dívida.
A receita operacional líquida totalizou R$ 560,3 milhões, uma alta de 0,7%. A parcela da receita referente à venda de mercadorias totalizou R$ 386,2 milhões no trimestre, redução de 3,4%, enquanto a referente a serviços prestados atingiu R$ 174,1 milhões (+11,3%).
As vendas mesmas lojas caíram 6,4% no segundo trimestre na comparação com uma queda de 10,8% registrada no segundo trimestre de 2022.
Os resultados da Lojas Quero-Quero (BOV:LJQQ3) referentes suas operações do segundo trimestre de 2023 foram divulgados no dia 08/08/2023.