O Índice Bovespa operava em baixa de 1,1%, abaixo dos 117 mil pontos e sinaliza a 10ª baixa consecutiva, em abertura de semana bastante negativa para emergentes exportadores de commodities e empresas do setor.

A preocupação com a crise imobiliária na China e novos dados do país à noite é global.

Em Nova York, as bolsas operavam no terreno positivo, Dow Jones +0,02%, com bancos pesando; S&P 500 +0,39% e Nasdaq +0,71%, com tecnológicas tentando recuperação.

O estresse no índice dólar DXY (+0,33%, a 103,180) puxa a divisa desde a abertura — há pouco, à vista subia 1,01%, a R$ 4,9538, após subir 1,24% na máxima (R$ 4,9647).

O dólar futuro avançava +0,94%, a R$ 4,9700, com máxima a R$ 4,9810. Os juros acompanham a partir do contrato DI jan/25, que subia 6,5 pontos-base (10,410%); jan/27 (10,110%) tinha a maior alta, de 12 pbs; jan/29 (10,630%) subia 11 pbs, e jan/31 avançava 9 pbs (10,940%).

Destaques

Os papéis da Vale (Vale3) operavam em queda expressiva na manhã, em razão dos problemas no setor imobiliário da China e com notícias sobre a possibilidade de o ex-ministro da Fazenda Guido Mantega comandar a empresa.

As ações da Embraer (EMBR3), que chegaram a liderar as altas do Ibovespa e a subir 5,74% na máxima, agora integram o ranking das maiores quedas do índice, recuando mais de 4%. Analistas destacam a aversão ao risco local como fator que leva à venda das ações da empresa, com a cautela vindo principalmente da China, depois da incorporadora Country Garden ter suspendido a negociação de títulos onshore no fim de semana.

Os papéis da Yduqs (YDUQ3) caíam mais de 10%, com o pior desempenho do Ibovespa neste final de manhã, depois de ter fechado com ganho de 8,16% na última sexta-feira. Analistas dizem que a ação está praticamente devolvendo os ganhos da semana passada, num movimento de realização de lucros. Nos últimos 30 dias, o papel acumula alta de mais de 15% e, em 2023, de mais de 113%.

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