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PRIO (PRIO3): lucro líquido de US$ 184,6 milhões no 2T23, aumento de 32%

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A PRIO, antiga PetroRio, registrou aumento de 32% no lucro líquido no segundo trimestre de 2023 em relação a igual período do ano passado, saindo de US$ 139,9 milhões para US$ 184,6 milhões, graças ao aumento da produção e das vendas da companhia.

O lucro antes de juros, impostos, depreciações e amortizações (Ebitda, na sigla em inglês) ajustado foi de US$ 333,3 milhões, alta anual de 24%. Isso levou a uma elevação da margem Ebitda ajustada de 3,0 p.p. (pontos percentuais), para 74%.

A receita total somou US$ 532,5 milhões no segundo trimestre deste ano, crescimento de 41% na comparação com igual etapa de 2022.

Já o custo de extração (lifting cost) caiu de US$ 11,1 por barril no 2T22 para US$ 7,40 por barril no 2T23.

O resultado das operações atingiu o montante de US$ 350,3 milhões entre abril e junho deste ano, um avanço de 24% na base anual.

As despesas gerais e administrativas somaram US$ 17 milhões no 2T23, um crescimento de 25% em relação ao mesmo período de 2022.

O resultado financeiro líquido foi negativo em US$ 63,1 milhões no segundo trimestre de 2023, uma elevação de 77% sobre as perdas financeiras da mesma etapa de 2022.

Em 30 de junho de 2023, a dívida líquida da companhia era de US$ 1,512 bilhão, um recuo de 8% na comparação com a mesma etapa de 2022.

O indicador de alavancagem financeira, medido pela dívida líquida/Ebitda ajustado, ficou em 1,1 vez em junho/23, alta de 1,3 p.p. em relação ao mesmo período de 2022.

Os resultados da PRIO (BOV:PRIO3) referente suas operações do segundo trimestre de 2023 foram divulgados no dia 02/08/2023.

VISÃO DO MERCADO

As ações da PRIO, antiga PetroRio, estão entre os destaques de alta do Ibovespa na sessão desta quinta-feira (3), com diversas notícias positivas para a petroleira. Às 12h26 (horário de Brasília), os ativos PRIO3 avançavam 4,51%, a R$ 47,29.

A companhia divulgou na última quarta-feira (2) sua prévia operacional de julho e os resultados do segundo trimestre de 2023 (2T23). Além disso, a companhia repercute a alta de mais de 1% dos principais contratos de petróleo, após a Arábia Saudita anunciar extensão do corte de produção.

Sobre os resultados, a petrolífera registrou aumento de 32% no lucro líquido no segundo trimestre de 2023 em relação a igual período do ano passado, saindo de US$ 139,9 milhões para US$ 184,6 milhões, graças ao aumento da produção e das vendas da companhia.

Já o lucro antes de juros, impostos, depreciações e amortizações (Ebitda, na sigla em inglês) ajustado foi de US$ 333,3 milhões, alta anual de 24%.

Bradesco BBI

Já o BBI pontua que produção de julho é um retrato melhor do portfólio da PRIO e do que os investidores podem esperar para o resto do ano. Além disso, nos próximos meses, devido à troca de equipamentos e novas perfurações de poços, o banco estima uma elevação da produção de Albacora.

Em termos de avaliação, apesar da recente recuperação das ações da PRIO, o BBI ainda vê a empresa como barata, pois está negociando a 2,5 vezes Valor da Firma/Ebitda para 2024, o que implica um desconto de 25% para os pares brasileiros, apesar do status da PRIO como player premium no segmento petroleiras juniors. Assim, reafirmou avaliação equivalente à compra e elevou preço-alvo de R$ 60 para R$ 65.

Citi

Os resultados da Prio no segundo trimestre foram positivos, com maior volume de produção e vendas no período compensando os preços mais baixos do petróleo, diz o Citi.

Os analistas Gabriel Barra, Andrés Cardona e Joaquim Alves Atie destacam que o preço realizado pela Prio caiu 28% no ano, mas mesmo assim as receitas subiram 41%, a US$ 532,5 milhões, com maior produção e vendas.

O banco destaca que dinâmica positiva de capital de giro beneficiou a dívida líquida da Prio, a reduzindo em US$ 131 milhões, mantendo sua alavancagem em patamares saudáveis.

Um ponto negativo foi uma queda de 42% na margem Ebitda ajustada, com os analistas ponderando que pode ter sido efeito da taxa sobre exportação de petróleo e despesas com comercialização que não aconteceram.

O Citi tem recomendação de compra para Prio, com preço-alvo em R$ 56, potencial de alta de 23,7% sobre o fechamento de ontem.

Credit Suisse

Para o futuro, o Credit Suisse aponta que os próximos trimestres devem trazer bons ventos para a PRIO. “Em primeiro lugar, o fim do imposto de exportação de petróleo deve levar a um aumento de cerca de 10% nas receitas por si só. Em segundo lugar, a empresa também divulgou que 2 milhões de barris produzidos no 2T23 foram vendidos em julho, então há uma boa chance de uma redução nos estoques no 3T23, levando a fortes volumes de vendas, em nossa opinião”, explica o banco suíço.

A PRIO também divulgou seus dados de produção e vendas de julho, com números promissores, na avaliação do Credit Suisse. A empresa produziu 99,1 mil barris de óleo equivalente por dia no mês passado (+9% na base trimestral), com melhoras em Frade e Albacora Leste e menor produção em Polvo e Tubarão Martelo. Os volumes de vendas da PRIO atingiram 3,4 milhões de barris em julho, mais 350 mil barris do que o produzido no trimestre. O volume de vendas de julho é 43% superior ao volume médio de vendas no 2T23.

O Credit Suisse manteve recomendação de compra e preço-alvo de R$ 59.

Genial Investimentos

A Genial Investimentos comenta que “deu tudo certo, mais uma vez” para a PRIO, que apresentou resultados ligeiramente abaixo do consenso. “Antes de mais nada, é importante mencionar que esse trimestre ainda foi afetado pelo imposto de exportação (US$47,6 milhões)”, destacam analistas. “Ou seja, com o fim da aplicação de tal imposto, imaginamos que os resultados dos próximos trimestres venham mais “limpos” em relação a este.”

A receita do trimestre foi de US$532 milhões, aumento de 41% na base anual, “devido aos maiores volumes vendidos com a performance de Frade e incorporação de Albacora Leste”, explica Genial.

A produção diária alcançou 91,1k boed (um recorde), a produção estabilizada fechou o mês de julho/23 em 100k boed. Com a alta produção alcançada, o lifting cost alcançou US$ 7,4/barril, um recorde histórico.

A Genial Investimentos também manteve recomendação de compra e preço-alvo de R$ 60.

Itaú BBA

O Itaú BBA comenta que o balanço do segundo trimestre trouxe números acima das expectativas do consenso, com resultado novamente marcado por um recorde de baixa no lifting cost (custo operacional médio para extrair cada barril de petróleo) e persistentes incrementos de produção em relação ao trimestre anterior, neutralizando a queda do preço do petróleo.

O BBA ainda destaca que o trimestre foi impactado pelo imposto de exportação sobre o petróleo de 9,2%, que expirou no fim do mês de junho.

O Itaú BBA reiterou recomendação de compra para PRIO, com preço-alvo de R$ 58 ao fim de 2023.

JPMorgan

O JPMorgan explica que o aumento da produção foi impulsionado principalmente pela aceleração de 11,1% em Albacora Leste e pela adição de 8 mil barris de óleo equivalente por dia em Frade ODP5, o que mais do que compensou a queda em Polvo + TBMT.

O banco americano ainda comenta que a taxa de produção da PRIO está acima de suas estimativas para o trimestre, indicando um potencial de crescimento acima do previsto.

O JPMorgan recomenda compra das ações da PRIO, com preço-alvo de R$ 56.

XP

A Prio divulgou bons resultados do segundo trimestre, em linha com as projeções, apesar dos fatores contrários do imposto de exportação de petróleo e das vendas mais baixas, diz a XP, em relatório. A corretora vê uma geração de caixa robusta e reitera a Prio como sua principal escolha no setor.

Os analistas Andre Vidal e Helena Kelm escrevem que o imposto de exportação de petróleo afetou as receitas em US$ 47 milhões, compensado por um novo recorde de baixa no custo de extração (lifting cost) e despesas gerais e administrativas estáveis, mantendo margem de lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda) em níveis saudáveis de 71%.

Já o fluxo de caixa livre chegou a US$ 205 milhões, aumentando potencialmente no próximo trimestre, já que o consumo deve aumentar fortemente em relação ao segundo trimestre, dizem os analistas.

Eles ressaltam que os próximos passos a serem observados a partir daqui são o aumento nos níveis de eficiência para Albacora Leste, poço MUP3A em Frade retornando à atividade, notícias sobre potencial VOIP para o prospecto “Maracanã” em Frade e o desenvolvimento de Wahoo.

A XP tem recomendação de compra para as ações da Prio, com preço-alvo de R$ 56, potencial de alta de 19% ante o valor negociado há pouco na B3.

* Com informações da ADVFN, RI das empresas, Valor, Infomoney, Estadão

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