A Disney (NYSE:DIS) apresentou um desempenho misto no terceiro trimestre fiscal, enfrentando desafios com sua plataforma de streaming e custos significativos ligados à remoção de conteúdos.
A Disney também é negociada na B3 através do ticker (BOV:DISB34).
Nos últimos três meses, houve uma queda contínua de assinantes, com a Disney+ reportando 146,1 milhões de usuários no último trimestre. Isso representa uma redução de 7,4% em relação ao trimestre anterior, ficando abaixo das expectativas de Wall Street, que previa uma perda menor para 151,1 milhões, conforme dados da StreetAccount.
O maior impacto veio do Disney+ Hotstar, que viu uma diminuição de 24% em sua base de assinantes após a perda dos direitos de transmissão dos jogos da Premier League indiana.
Durante o trimestre, a Disney contabilizou US$ 2,65 bilhões em despesas excepcionais e perdas, levando-a a um prejuízo trimestral atípico. Grande parte destes custos está associada à remoção de conteúdo de suas plataformas de streaming e ao término de acordos de licenciamento.
A Disney registrou lucro por Ação (LPA) de US$ 1,03 ajustado, superando a expectativa de 95 centavos, conforme pesquisa da Refinitiv. A Receita de US$ 22,33 bilhões veio ligeiramente abaixo da projeção de US$ 22,5 bilhões.
O prejuízo líquido de US$ 460 milhões no trimestre contrastou com um lucro de US$ 1,41 bilhão no mesmo período do ano anterior. Na base ajustada, a empresa teve um lucro de US$ 1,03 por ação.
Apesar disso, a receita total subiu 4% para US$ 22,33 bilhões. Um destaque positivo foi a divisão de parques e experiências da empresa, que viu um aumento de 13% em sua receita, chegando a US$ 8,1 bilhões no trimestre.
Investidores estão ansiosos para saber como Iger, executivo da Disney, planeja revitalizar os negócios de TV e enfrentar a redução de assinantes na Disney+ na teleconferência de resultados.