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Na sexta-feira (22), as ações da Charter Communications (NASDAQ:CHTR) experimentaram uma ascensão após uma revisão positiva do Wells Fargo, que vislumbrou um potencial de crescimento robusto para a empresa de telecomunicações, sobretudo em regiões rurais. No entanto, na hora final das negociações, as ações não sustentaram a alta e estão próximas da estabilidade.
A Charter Communications é uma empresa de telecomunicações americana, fornecendo serviços de TV a cabo, Internet de alta velocidade e telefonia. É conhecida por sua marca Spectrum, destacando-se em regiões rurais.
A Charter Communications também é negociada na B3 através do ticker (BOV:CHCM34).
Steven Cahall, analista do Wells Fargo, elevou a classificação da Charter de Equal Weight para Overweight e revisou o preço-alvo das ações, passando de US$ 450 para US$ 550, sinalizando uma possível valorização de 23% em relação ao fechamento da quinta-feira.
Cahall acredita que a incursão progressiva da Charter em territórios rurais representa uma oportunidade valiosa para angariar mais consumidores. No último briefing de resultados trimestrais, Christopher Winfrey, o CEO da Charter, posicionou a empresa como o maior e mais rápido provedor em áreas rurais.
Durante esse mesmo encontro, Jessica Fischer, a CFO, informou que os investimentos na expansão rural têm ocorrido de forma mais regular, essencial após a empresa ter registrado uma redução de 200 mil assinaturas de TV paga no segundo trimestre.
Winfrey destacou em julho que, comparativamente, a Charter tem retido mais clientes de vídeo do que seus competidores. Cahall vê com bons olhos também a nova oferta Spectrum One da Charter, que inclui uma linha móvel gratuita, lançada em outubro de 2022.
Cahall mencionou: “Se a Charter conseguir manter altas taxas de conversão com o Spectrum One, gerará receitas lucrativas que impulsionarão o Ebitda”. Acreditamos que isto é um catalisador significativo e estamos otimistas quanto à performance da Charter.”
Esta reavaliação do Wells Fargo surge após a resolução de um impasse entre a Charter e a Walt Disney (DIS, DISB34), que tinha impactado o acesso de inúmeros assinantes do Spectrum a canais Disney. A proposta da Charter para conceder acesso gratuito aos serviços de streaming da Disney foi rejeitada por esta última.
As ações da Charter negociadas em Nova Iorque acumulam elevação de 33% no acumulado do ano.
