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BC: setor público consolidado tem déficit primário de R$ R$ 22,8 bilhões em agosto;

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O setor público consolidado registrou déficit primário de R$22,8 bilhões em agosto, ante déficit de R$30,3 bilhões em agosto de 2022. Houve déficits de R$26,2 bilhões no Governo Central e superávits de R$2,5 bilhões nos governos regionais e de R$866 milhões nas empresas estatais. Nos doze meses encerrados em agosto, o setor público consolidado registrou déficit de R$73,1 bilhões, equivalente a 0,70% do PIB (0,08 p.p. inferior ao déficit acumulado até julho).

O montante dos juros nominais do setor público consolidado, apropriados por competência, somou R$83,7 bilhões em agosto de 2023, comparativamente a R$35,6 bilhões no mesmo mês de 2022. Contribuíram para esse crescimento o resultado das operações de swap cambial (ganho de R$11,3 bilhões em agosto de 2022 e perda de R$10,5 bilhões em agosto de 2023), e o crescimento do IPCA. No acumulado em doze meses, os juros nominais alcançaram R$689,4 bilhões (6,60% do PIB) em agosto de 2023, comparativamente a R$575,6 bilhões (6,03% do PIB) nos doze meses até agosto de 2022.

O resultado nominal do setor público consolidado, que inclui o resultado primário e os juros nominais apropriados, foi deficitário em R$106,6 bilhões em agosto. No acumulado em doze meses, o déficit nominal alcançou R$762,5 bilhões (7,30% do PIB), 0,35 p.p. do PIB superior ao déficit acumulado até julho.

Dívida Líquida do Setor Público (DLSP) e Dívida Bruta do Governo Geral (DBGG)

A DLSP atingiu 59,9% do PIB (R$6,3 trilhões) em agosto, elevando-se 0,3 p.p. do PIB no mês. Essa elevação refletiu sobretudo os impactos dos juros nominais apropriados (aumento de 0,8 p.p.), do déficit primário (aumento de 0,2 p.p.), da desvalorização cambial de 3,8% no mês (redução de 0,4 p.p.) e do efeito da variação do PIB nominal (redução de 0,3 p.p.). No ano, o aumento de 2,8 p.p. na relação DLSP/PIB resultou das contribuições dos juros nominais apropriados (aumento de 4,5 p.p.), do déficit primário (aumento de 0,8 p.p.), do efeito da valorização cambial acumulada de 5,7% (aumento de 0,7 p.p.), do crescimento do PIB nominal (redução de 2,9 p.p.) e do ajuste de paridade da cesta de moedas que integram a dívida externa líquida (redução de 0,2 p.p.).

A DBGG – que compreende Governo Federal, INSS e governos estaduais e municipais – atingiu 74,4% do PIB (R$7,8 trilhões), elevando-se 0,4 p.p. do PIB em relação ao mês anterior. Contribuíram para essa evolução, em especial, os juros nominais apropriados (aumento de 0,7 p.p.) e o efeito da variação do PIB nominal (redução de 0,4 p.p.). No ano, o crescimento de 1,5 p.p. na relação DBGG/PIB resultou sobretudo dos juros nominais apropriados (aumento de 5,2 p.p.), das emissões líquidas de dívida (aumento de 0,2 p.p.), do efeito da valorização cambial acumulada (redução de 0,2 p.p.) e do efeito da variação do PIB nominal (redução de 3,7 p.p.).

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